Então galera,
No domingo 19/12, eu resolvi juntar a galera para narrar um pouco de D&D 4.0.
Eu adquiri os livros muito recentemente, portanto ainda não havia dominado muito bem o sistema. Pra essa mesa eu tive quatro jogadores, sendo três deles iniciantes no rpg de fantasia medieval.
Os quatro personagens foram: Junin VW, com um Clérigo Humano; Lis, com uma Eladrin Maga; Matthaeus, com um Elfo Patrulheiro e por fim o Arthur, jogando com um clássico Anão Guerreiro. Todos personagens de nível 1.
Como a maioria da galera nunca tinha jogado rpg no estilo fantasia medieval e eu ainda não tinha dominado o sistema por completo eu pensei em narrar uma espécie de aventura tutorial, explicando o passo-a-passo do jogo.
Como eu me atrasei mais de duas horas, não deu pra jogarmos quase nada, mas conseguimos dois encontros após uma introdução legal.
Foi bom pra mim tirar um pouco da ferrugem desse estilo que a muito tempo eu tinha deixado de lado em nome do glorioso storytelling. Eu até animei e trabalhei melhor na história. Se a galera animar prosseguir com ela eu começo a postar as sessões de jogo aqui no blog.
Agora é esperar pela aprovação da mesa de jogo!!!
Abs a todos!!!!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
Pérolas 02/11/2010
Matt
Jogador: Matthaeus
Enquanto o pessoal discutia se entrava ou não no bar
"Gente, já to lá dentro."
Kate
Jogadora: Lis
"Por que você me sequestrou? Por que você me sequestrou?" jogando água benta em um vampiro, que não tem efeito nenhum,
Jogador: Matthaeus
Enquanto o pessoal discutia se entrava ou não no bar
"Gente, já to lá dentro."
Kate
Jogadora: Lis
"Por que você me sequestrou? Por que você me sequestrou?" jogando água benta em um vampiro, que não tem efeito nenhum,
FELIZ NATAL!
Bom galera, venho em nome de todo o nosso grupo desejar a todos vocês um feliz natal, cheio de alegrias e novas vitórias. Enfim, cheio de grandes realizações. Tudo de bom para vocês.
Para aqueles que têm claustrofobia, não se preocupem. O Papai Noel logo logo irá embora. (PARA PATRICK!)...Rsrsrsrsrs
Mais uma vez, tenham um Feliz Natal!!!
Para aqueles que têm claustrofobia, não se preocupem. O Papai Noel logo logo irá embora. (PARA PATRICK!)...Rsrsrsrsrs
Mais uma vez, tenham um Feliz Natal!!!
Caminhos Cruzados - Capítulo 1 - Rosa Maria (parte 3) - 02/11/2010
Capítulo 1 Parte 3
Ryan - Pode sim! Eu estou procurando por Antoine Savoy, como eu faço para encontrá-lo?
A bela moça, de cabelos negros, pele clara e olhos castanhos mostrou estar surpreendida com a pergunta e completou dizendo não conhecer esta pessoa. Ryan a informou que eles estavam ali por indicação do padre John Marrow, causando um certo impacto na garota que enquanto ajeitava os óculos em seu rosto continuou o diálogo...
Olhando para Ryan, Natasha perguntou se ele pertencia ao padre Marrow. Ressabiado a aparentemente incomodado com a pergunta, Ryan responde: "De certa forma sim!" e a garota, observando seu estado aparentemente debilitado diz que ele deve estar com fome e o chama até uma sala no interior da loja. Quando todos começaram a se mover em direção à mesma sala, ela os impede dizendo se tratar de uma conversa em particular.
A conversa demorou poucos minutos e foi suficiente para colocar várias dúvidas na cabeça de todos.
Kate - E o que foi isso agora? Ela acabou de conhecer ele e já o chama para conversar?
John - Será mesmo que eles acabaram de se conhecer?
Matt - E o que será que foi aquela pergunta: "Você é do padre Marrow?". Será que ele faz vida ou alguma coisa do tipo?
Nadine - Claro que não! Ele é um padre. Não faria essas coisas.
John - Vocês se surpreenderiam com o quanto de errado existe no mundo do clero.
Matt - Eu posso imaginar!
Louis interrompeu o assunto para falar o que conseguiu encontrar na internet sobre a tal "Prole de Belial". Ele diz que quase todos os sites fazem alusão ao nome "Belial" relacionando-o com um tipo de demônio poderoso, que foi criado logo após o próprio Lúcifer e mais umas baboseiras tipo que ele é o sexagésimo oitavo espírito de alguma coisa e que ele comenda várias legiões. Contudo, em um site de lendas urbanas e a fins, de nome Blood New Orleans ele encontrou algo que o chamou atenção, devido ao ocorrido a pouco com John. O site relaciona o nome "Prole de Belial" a uma organização composta de vampiros arruaceiros que se dizem demônios saídos do próprio inferno, servidores de entidades do submundo.
Louis - O cara que postou essas coisas no site assina apenas como Paul S. Não sei se consigo restreá-lo para entrar em contato, contudo eu tentarei o máximo que puder.
Ryan finalmente sai da sala, com uma aparência bem mais saudável do que quando entrou no local. Como se aquela mulher de alguma forma tivesse renovado todas as forças dele. Entretanto, sua fisionomia parecia um tanto quanto preocupada, possivelmente por alguma coisa que foi falada durante a conversa.
Natasha, mais uma vez ajeitando seus óculos diz que Savoy (referindo-se a ele como "O LORDE") está em reunião com várias pessoas e entre ela está também o padre Marrow. Diz também que não pode ajudar mais por não saber o local da reunião e também que não poderia falar mesmo que soubesse.
Ryan pega o telefone e liga para o padre. "Droga, celular desligado!" O celular de Alexander, o "segurança" do padre também não respondia.
Ryan pediu a todos por um momento sozinho dentro do carro, vindo a sais do veículo poucos minutos mais tarde, dizendo saber a localização do padre Marrow. Estranhando a situação, John chamou Ryan para uma conversa em particular e perguntou como ele descobriu de uma hora para outra o paradeiro do padre. No início, ele respondeu ter se lembrado onde o padre se reunia com os amigos. Como sua resposta não foi convincente, ele disse que tinha uma espécie de ligação com o padre e que com algum tempo para concentrar ele podia sentir sua presença. Não acreditando em sua história, John disse que só estava indo com ele porque também precisava descobrir tudo o que estava acontecendo, acrescentando com um "espero que você não esteja armando nada!".
O local ficava cerca de vinte minutos de carro, rumando para o sul de onde eles estavam até então. Ryan parou o carro em frente a um bar chamado "Jazz Jack". Ninguém do grupo tinha sequer ouvido falar no local até então. Tratava-se de um bar meio escondido. Por fora tinha apenas uma porta e uma janela, cercados por uma parede cinza, suja e cheia de pichações aparentemente feita por sangues. Um pequeno letreiro em néon marcava o lugar com seu nome. Ryan saiu do carro. Em seguida todos os outros estavam ao seu redor. Ele começou dizendo que o lugar era perigoso e que todos deveriam prosseguir com cautela a partir dali. Ele nem havia acabado de falar e o Matt já estava girando a maçaneta para entrar no local. Todos o seguiram, pois se o Matt ficasse ali sozinho, poderia arrumar problemas.
O interior do lugar não tinha absolutamente nada a ver com seu lado externo . Era uma espécie de bar/boate, com um barman, várias garotas e garotos dançando e se exibindo sobre os balcões e mesas. O lugar tinha vários pontos com iluminação em néon e luzes lazer circulando por todo o local. Completando o visual do bar, tinha uma pista de dança não muito grande e uma banda que tocava um Jazz muito gostoso de se ouvir. As pessoas que circulavam pelo local eram diferentes. Em sua maioria, pálidas, quase sem cor, talvez devido à constante vida noturna agitada e o dia sendo usado para trabalho e estudo.
Todos sentaram-se em bancos próximos aos balcões, pediram bebidas e começaram a conversar com os garçons. John, foi o primeiro a perguntar ao garçom que o servira a respeito de Antoine Savoy. Este garçom, bem como todos os outros que foram questionados, afirmaram não conhecer este nome, se justificando dizendo que o fluxo de pessoas no local é muito grande, o que os impossibilita de conhecer todos.
Ryan agora sentia claramente a presença de Marrow, apontou uma porta que estava ao fundo do local, onde havia um homem de cabelos longos, lisos e negros caídos sobre os ombros, parcialmente escondidos por um grande chapéu de boiadeiro, parado em frente a ela.
John - Provavelmente esse homem está fazendo a segurança do local. Logo, trata-se de uma reunião mais séria.
Ryan pede a todos para que o esperem sentados onde estavam e vai sozinho conversar com o homem com chapéu de boiadeiro. Em seguida o homem entra pela porta e Ryan volta para perto dos outros, com um ar confiante. Nada é falado entre eles e o homem retorna, chamando Ryan novamente, Ryan vai e recebe alguma instrução do boiadeiro. Chama Matt e John para acompanhá-lo e diz para os outros ficarem ali e não saírem em hipótese alguma.
O homem se apresenta como Reynaldo Gui e diz que Savoy está ocupado, porém, irá recebê-los tão logo acabe a reunião. Enquanto isso no bar,
Enquanto Nadine, Kate e Louis admiram uma foto pendurada na parede atrás do bar e ficam intrigados com o fato de uma pintura tão antiga estar posicionada em um lugar completamente fora do contexto decorativo do local (retrato de um homem magro, com seus aparentes trinta anos), um homem estranho se aproxima de Kate e a chama para dar uma volta. Ela aceita o convite sem conhecer o cara e sem relutar. Ela simplesmente diz sim ao convite. Nadine tenta interceptá-la perguntando o que estava acontecendo e lembrando que Ryan tinha falado para eles ficarem ali. Kate diz que só vai conversar um pouco com ele e sai. No lado de fora do bar, o homem a convida para entrar em seu carro para que eles possam conversar melhor. Ela estranha o convite e nega o pedido, dizendo que vai voltar ao bar e se juntar aos seus companheiros.
O homem retruca, dizendo em tom imperativo: "Você não entendeu, eu quero que você entre no carro e quero que faça isso agora!" Kate acata a ordem do homem e entra no veículo. O homem em seguida liga o veículo e sai dirigindo.
Matt - Aí, na boa. Não aguento mais esperar aqui. Vou beber um pouco lá fora com o povo.
Matt sai e caminha em direção à Nadine e Louis. Dando falta de Kate, ele recebe a notícia de que um homem desconhecido apareceu e a chamou para sair. Ela aceitou e foi, dizendo que estaria ao lado de fora. Matt imediatamente sai do bar em busca de Kate. Nadine e Louis o acompanham. Não há nem pistas dela por aqui.
Finalmente, a reunião tem uma pausa e Savoy aceita receber Ryan e John em sua sala. John vai direto ao ponto e diz que precisa encontrar a Mary.
Savoy - É só isso que vocês querem? Não vejo motivos para ajudá-los. A Mary só pode ser encontrada por mim. Ela é um recurso facilmente manipulável. Não me interesso em entregá-la a vocês.
John diz que ela está atrás deles e ele não sabe o porquê. Diz também que a vida de todos eles está em perigo e que essa informação pode salvá-los.
Savoy, mostrando total descaso para com o assunto diz que isso não é problema deles e pede para que eles se retirem. Ambos se levantam e viram-se para deixar o local. Ao se aproximarem da porta, a mesma é aberta de maneira abrupta. Alexander entra na sala carregando Karl pelos braços.
Alexander - Meu Lorde, encontrei este neófito caçando em área proibida. Tive que matar oito pessoas para limpar a cagada dele. Ele tá falando que quem abraçou ele foi a Mary.
Savoy chama John e Ryan, dizendo que ambos já escutaram coisas demais, entretanto, devido ao último acontecimento ele também teria coisas a acertar com a Mary e concorda em ajudá-los, dizendo que provocará um encontro entre eles amanhã às 22h da noite no Louis Armstrong Park e diz que eles estão dispensados, prometendo cobrar o favor em um futuro próximo.
John e Ryan saem da sala e não encontram os outros, conversando com o garçom, ele diz que eles foram para fora do bar prometendo voltar. John paga a conta e os dois saem em busca dos outros.
Ryan - O que vocês estão fazendo aqui fora? Eu disse para esperarem lá dentro.
Nadine - A Kate foi dar uma volta com um cara e sumiu.
O homem estranho vira alguns quarteirões e Kate começa a gritar para descer.
Kate - Me deixa descer! O que você quer comigo?
Homem estranho - Calma gracinha, não quero nada demais, só quero me alimentar.
Neste momento ele a olhou nos olhos com extrema malícia. Ela não havia entendido seu comentário.
Desesperada ela abre a porta do automóvel e ameaça se jogar. O homem imediatamente aumentou a velocidade do carro, desencorajando Kate de pular.
O carro virou em um pequeno beco e seguiu nele por cerca de dez metros até que uma porte pancada foi sentida, vindo de sua lataria do teto que amassou com o impacto. O homem saiu do carro e olhou para cima tentando ver o que havia ocorrido. Naquele momento Kate saiu do veículo, olhou para ele e se espantou quando viu ele revelar presas em um tom agressivo em direção ao teto do carro. Correndo, Kate olhou para traz mais uma vez e viu no teto do carro um homem com cerca de dois metros de altura e corpo robusto envolvido por um sobre tudo. Virou seu rosto novamente e correu o mais rápido que pôde em direção ao bar. Ela ainda conseguiu escutar um, dois, três disparos vindos do local. Enquanto ela corria, pensava no que havia visto, aquelas presas a faziam se lembrar dos filmes que havia visto, das histórias que temia quando criança e principalmente do John que fora atacado pelo Karl, de maneira semelhante. Seus pensamentos só eram abafados pela terrível sensação de estar sendo seguida. A cada passo ela podia sentir que alguém estava em seu encalço. Por um instante, ela olhou para cima e pode sentir uma presença se esgueirando por entre os prédios. Isso a fez correr ainda mais rápido até chegar ao lado de fora do bar.
Matt - Olha ela ali!
Kate - Vamos sair daqui, estou sendo seguida! Precisamos de um lugar seguro.
John sacou de sua arma e apontou sua arma para o lado de onde Kate havia vindo. Escutando um barulho vindo do alto dos prédios, ele acompanhou com os olhos e a arma em punho, conseguindo ver a ponta de um sobre tudo que terminava de saltar de um prédio ao outro.
John - Rápido, todos para dentro do bar.
Todos entraram e foram recebidos com hostilidade pelos clientes. Todos aparentavam estar apreensivos, como se fossem acometidos por algum mau presságio. Logo surgiu um homem magro, com aparentes trinta anos, dizendo para todos saírem do bar porque já haviam feito muitas perguntas. Não demorou até Nadine, Kate e Louis associar o homem ao rosto pintado no quadro. Do lado de fora, John ofereceu novamente sua casa para que todos pudessem dormir e seguiram para lá.
Durante o deslocamento, Kate contou o que aconteceu com ela e John e Ryan falaram o que houve no encontro com Savoy. Na casa de John, Ryan chamou todos para uma conversa...
Ryan - Bom gente, eu posso morrer por conta disso que eu vou contar a vocês, mas acho que vocês já desconfiam que estamos lidando com vampiros. Mary é um deles e não será fácil tirar informações dela.
Kate - Vampiros? Gente, eu não acredito que essas coisas existem. Eu não acreditaria se não tivesse visto com meus próprios olhos. Agora diga pra gente, como nós matamos eles? O padre também é um deles? E o mais importante de tudo, como você sabe todas essas coisas?
Ryan - Eu não sei como matá-los. Eu aprendi muito sobre eles com o padre Marrow. E sim, ele é um vampiro. Eu sei apenas que eles não podem sair durante o dia. Isso é fatal para eles. A exposição ao fogo também traz efeitos negativos para eles, eu só não sei com qual intensidade.
John - Faz sentido, um padre que só celebra cultos à noite. Mas espera um pouco! Vampiros podem entram em igrejas?
Ryan - O padre Marrow está todas as noites na igreja desde quando eu o conheci a uns quatro anos.
Nadine - E quanto à água benta, prata e as estacas de madeira? Será que têm algum efeito contra eles?
Ryan - Não sei, eles nunca tocaram nesse assunto comigo. Acho que eles não iam querer que eu soubesse suas fraquezas.
Matt - Eu posso arrumar uma adaga de prata para hoje à noite!
Nadine - Ok, eu farei umas estacas por precaução.
Kate - Vou passar na igreja perto da minha casa após a aula e pedir um pouco de água benta.
Louis chama todos dizendo que conseguiu o endereço digital do autor do site. Para a sorte de Louis, o homem conhecido como Paul S. estava on line em um chat e foi possível entrar em contato com ele. Louis disse na conversa que era um grande fã de seu site e que queria trocar umas idéias a respeito de suas fontes. O homem topa e marca na biblioteca central, ao meio dia.
No dia seguinte, todos seguem suas rotinas. John entra em contato com um amigo policial que é colecionador de armas e entende tudo de munições, para perguntar se existem munições feitas de prata. O homem acha um tanto quanto exótico o pedido do amigo, mas afirma da existência das mesmas. John pede que o amigo providencie algumas a título de decoração. Ainda estranhando, o cara diz que fará o que puder para conseguir.
Matt entra em contato com um companheiro da época em que ele lutava nos ringues clandestinos de Nova Orleans e pede por uma adaga de prata, dizendo que tinha de obter o objeto ainda hoje. O cara diz que consegue a adaga, mas sairia caro. Matt topa mesmo assim e fica de passar lá no fim da tarde, ocupando seu dia em seu trabalho que já estava atrasado na oficina.
Enquanto consertava uma moto, Matt ouviu seu cachorro latir muito. O som do latido vinha de trás da casa. Quando Matt foi conferir o motivo do latido, ele sentiu uma presença no local, depois sentiu uma movimentação atrás dele, virando-se rapidamente sem êxito ao encontrar alguma coisa. Virando as costas para voltar ao seu trabalho, Matt sentiu uma profunda dor nas costas. Garras como às de um urso preencheram toda a extensão das suas costas, rasgando sua carne. Não aguentando de dor ele desmaiou.
Ao meio dia em ponto, Louis chega na biblioteca municipal e pergunta por Paul.
Um homem com aparência elegante se apresenta como Paul. Louis pôde perceber que havia um brilho diferente nos olhos dele. Um tom de mistério que o deixava um pouco desconsertado.
O homem foi extremamente educado e se colocou à disposição de Louis no que precisasse dentro da biblioteca. Louis foi direto ao assunto. Disse que queria saber mais sobre a Prole de Belial e os vampiros, alegando ser um fã assíduo de seu site e grande apreciador dessas lendas.
Paul não se mostrou convencido com a explicação, questionando Louis sobre como ele o achou. Louis, meio ressabiado, disse ter buscado o endereço dele através de seu I.P. Pediu desculpas por ter invadido sua privacidade e se justificou colocando a culpa em sua paixão pelas criaturas.
Paul o interrompeu em meio às suas explicações dizendo que não tinha nada a dizer e pediu que ele saísse caso não tivesse mais nada a fazer ali.
Louis - Está bem, eu vou contar o que houve. A Prole de Belial está atrás de mim e dos meus amigos. Eu não sei o que fazer. Temos um encontro com uma vampira hoje e não temos nada para nos ajudar. Tudo o que eu consegui foi o seu site.
Paul disse que Nova Orleans está repleta dessas criaturas que se auto denominam uma família. Disse que tudo nesta cidade passa nas mãos deles, desde as decisões políticas e etc... Contra eles, além de dizer que eles não podem sair à luz do dia e que o fogo pode matá-los, disse que segundo lendas que ele ainda não comprovou, existem lugares que possuem certa "força" que repele os vampiros. Esses lugares são utilizados ao longo dos séculos como fortalezas contra os amaldiçoados. Por fim ele diz que suas recentes pesquisas apontaram a capela do Hospital Geral de Nova Orleans como sendo este lugar.
Louis ficou desconfiado e perguntou ao Paul como ele sabia todas essas coisas e o Paul respondeu apenas que é um homem estudioso.
Terminada a conversa, Louis se foi, cheio de dúvidas na cabeça.
No final da tarde, Kate passou na igreja perto de sua casa e pediu que o padre abençoasse um cantil cheio de água e depois foi diretamente para a casa do John.
Matt acordou em seu quintal, no início da noite. Ele sentia dores profundas nas costas e parecia estar com febre. Olhou no espelho e se espantou com o tamanho e a profundidade das marcas deixadas em suas costas por aquilo que o atacou.
Ele não teve tempo para ficar admirando seus ferimentos, pois já estava atrasado para seu encontro com o amigo que ficou de lhe entregar a adaga de prata. Ele chegou no local combinado, pegou a adaga e saiu dizendo que estava atrasado e que depois o pagaria. Acelerando sua moto, ele chegou na casa de John e ficou lá esperando por um tempo até os outros chegarem. Ryan também já estava lá, a espera de todos.
Não demorou muito até a chegada de Louis com as novas notícias que obteve na conversa com Paul.
Alguns minutos mais tarde e Kate se junta ao grupo, faltando agora somente a Nadine que estava em uma prova na Universidade de Tulane. Para não perderem tempo, eles seguiram até a universidade para buscarem a garota.
Nadine nunca tinha ficado lá até a noite. Entretanto, ela sabia que não tinha aulas noturnas naquele local. Terminando sua prova, ela ajeitou suas coisas, sem se apressar, pois ainda teria umas duas horas até o encontro com Mary. Saindo pelo corredor de acesso ao lado externo do campus ela cruzou com três homens. Eles passaram por ela, indo no lado oposto, em direção ao interior do prédio. Ignoraram completamente a presença da garota que saiu com a sensação de já ter visto aquelas pessoas. No caminho até o estacionamento, ela pôde perceber que mais algumas pessoas entraram no local. Pessoas de várias idades e aparências. Alguns tinham cara de estudantes, outros tinham aparentavam ser empresários, uns pareciam ricos e alguns pareciam não ter onde cair mortos. Ela pensou em perguntar ao segurança do campus quem eram aquelas pessoas, porém desistiu da idéia.
Ela esperou do lado de fora do campus pelos outros e só quando estava no carro se lembrou de onde conhecia aqueles caras que passaram por ela no corredor. Eles estavam no bar, na noite anterior.
Ela compartilhou a informação com os outros enquanto se dirigiam até o parque Louis Armstrong, disse estar com muito medo e que não saberia o que fazer perto dela. Vendo o estado da menina, Matt a entregou a adaga de prata, dizendo que ela seria mais útil nas mãos de Nadine e que ele iria se virar com a força dos seus punhos.
Chegando lá, uma mulher com uma capa cobrindo todo o seu corpo estava a espera deles. Não dava para saber se era a Mary, mas mesmo assim, Ryan disse para os outros esperarem e foi na frente. De longe, todos observavam a conversa entre Ryan e a mulher. Não era possível ouvir o que eles falavam daquela distância, mas o grupo percebeu que a conversa começou em clima hostil. Algumas palavras trocadas e todos ficaram pasmos ao ver a cena que se seguiu. A mulher mordeu o próprio pulso até fazer uma ferida nele. Em seguida o estendeu em direção ao Ryan que o pegou com as mãos, levando-o até os lábios. Ingerindo o sangue da mulher, como um viciado que se satisfaz, se entregando ao vício. Quase imediatamente, após ele parar de beber do sangue dela, ele a empurrou, tomando como contra-ataque um soco violentamente forte que o fez cair ao chão.
John já estava com a mira na mulher e disparou contra ela. Dois tiros na região do tronco. Seriam suficientes para conter qualquer ser humano. O fato ali é que eles não estavam lidando com um ser humano. Ela caiu e montou sobre Ryan, fazendo força contra o mesmo, com as presas à mostra. Matt a atingiu com um chute na costela, tirando-a de cima de Ryan.
Kate, em posse da água benta, jogou nela toda a água de dentro do cantil, gritando repetidas vezes: "Por que você me sequestrou? Por que você me sequestrou?". A água molhou a mulher como molharia qualquer ser humano. Mary naquele momento riu da atitude da garota, dizendo que ela não se afogaria com aquele pouco d'água.
John viu suas munições pularem para fora do corpo de Mary enquanto suas feridas se cicatrizavam. Imediatamente, ele deu mais dois tiros nela, acertando também na do peito. Ela novamente se regenerou e ele pediu para que Nadine o cortasse com a adaga. O corte permaneceu com foi feito, sem regeneração. John começou a questionar Mary, perguntando porque ela tinha feito isso com eles e para quem ela trabalhava.
Ela disse apenas que eles estavam no lugar errado e na hora errada. Dizendo também que trabalhava sozinha. Mais um corte com a adaga e ela começou a se contorcer de dor.
John - Pra quem você trabalha?
Mary - Eu trabalho sozinha, vocês interferiram nos meus planos e vão pagar por isso.
Mais dois cortes e um nome...
Mary - Rosa! Eu trabalho pra Rosa! Agora for favor me matem, eu não vou falar mais nada!
Ryan tomou a adaga de Nadine e se preparou para desferir o golpe de misericórdia nela. Ergueu a adaga e a descer com força e ódio. Poucos centímetros antes de atingir a cabeça de Mary, Ryan sentiu um empurrão que o jogou uns dois metros para o lado. Caído e olhando para cima, o padre Marrow disse para ninguém mexer com ela ou teriam consequências terríveis. Completou dizendo que tinha algumas coisas a falar, chamando-os novamente para a sala de reunião.
Ryan - Pode sim! Eu estou procurando por Antoine Savoy, como eu faço para encontrá-lo?
A bela moça, de cabelos negros, pele clara e olhos castanhos mostrou estar surpreendida com a pergunta e completou dizendo não conhecer esta pessoa. Ryan a informou que eles estavam ali por indicação do padre John Marrow, causando um certo impacto na garota que enquanto ajeitava os óculos em seu rosto continuou o diálogo...
Olhando para Ryan, Natasha perguntou se ele pertencia ao padre Marrow. Ressabiado a aparentemente incomodado com a pergunta, Ryan responde: "De certa forma sim!" e a garota, observando seu estado aparentemente debilitado diz que ele deve estar com fome e o chama até uma sala no interior da loja. Quando todos começaram a se mover em direção à mesma sala, ela os impede dizendo se tratar de uma conversa em particular.
A conversa demorou poucos minutos e foi suficiente para colocar várias dúvidas na cabeça de todos.
Kate - E o que foi isso agora? Ela acabou de conhecer ele e já o chama para conversar?
John - Será mesmo que eles acabaram de se conhecer?
Matt - E o que será que foi aquela pergunta: "Você é do padre Marrow?". Será que ele faz vida ou alguma coisa do tipo?
Nadine - Claro que não! Ele é um padre. Não faria essas coisas.
John - Vocês se surpreenderiam com o quanto de errado existe no mundo do clero.
Matt - Eu posso imaginar!
Louis interrompeu o assunto para falar o que conseguiu encontrar na internet sobre a tal "Prole de Belial". Ele diz que quase todos os sites fazem alusão ao nome "Belial" relacionando-o com um tipo de demônio poderoso, que foi criado logo após o próprio Lúcifer e mais umas baboseiras tipo que ele é o sexagésimo oitavo espírito de alguma coisa e que ele comenda várias legiões. Contudo, em um site de lendas urbanas e a fins, de nome Blood New Orleans ele encontrou algo que o chamou atenção, devido ao ocorrido a pouco com John. O site relaciona o nome "Prole de Belial" a uma organização composta de vampiros arruaceiros que se dizem demônios saídos do próprio inferno, servidores de entidades do submundo.
Louis - O cara que postou essas coisas no site assina apenas como Paul S. Não sei se consigo restreá-lo para entrar em contato, contudo eu tentarei o máximo que puder.
Ryan finalmente sai da sala, com uma aparência bem mais saudável do que quando entrou no local. Como se aquela mulher de alguma forma tivesse renovado todas as forças dele. Entretanto, sua fisionomia parecia um tanto quanto preocupada, possivelmente por alguma coisa que foi falada durante a conversa.
Natasha, mais uma vez ajeitando seus óculos diz que Savoy (referindo-se a ele como "O LORDE") está em reunião com várias pessoas e entre ela está também o padre Marrow. Diz também que não pode ajudar mais por não saber o local da reunião e também que não poderia falar mesmo que soubesse.
Ryan pega o telefone e liga para o padre. "Droga, celular desligado!" O celular de Alexander, o "segurança" do padre também não respondia.
Ryan pediu a todos por um momento sozinho dentro do carro, vindo a sais do veículo poucos minutos mais tarde, dizendo saber a localização do padre Marrow. Estranhando a situação, John chamou Ryan para uma conversa em particular e perguntou como ele descobriu de uma hora para outra o paradeiro do padre. No início, ele respondeu ter se lembrado onde o padre se reunia com os amigos. Como sua resposta não foi convincente, ele disse que tinha uma espécie de ligação com o padre e que com algum tempo para concentrar ele podia sentir sua presença. Não acreditando em sua história, John disse que só estava indo com ele porque também precisava descobrir tudo o que estava acontecendo, acrescentando com um "espero que você não esteja armando nada!".
O local ficava cerca de vinte minutos de carro, rumando para o sul de onde eles estavam até então. Ryan parou o carro em frente a um bar chamado "Jazz Jack". Ninguém do grupo tinha sequer ouvido falar no local até então. Tratava-se de um bar meio escondido. Por fora tinha apenas uma porta e uma janela, cercados por uma parede cinza, suja e cheia de pichações aparentemente feita por sangues. Um pequeno letreiro em néon marcava o lugar com seu nome. Ryan saiu do carro. Em seguida todos os outros estavam ao seu redor. Ele começou dizendo que o lugar era perigoso e que todos deveriam prosseguir com cautela a partir dali. Ele nem havia acabado de falar e o Matt já estava girando a maçaneta para entrar no local. Todos o seguiram, pois se o Matt ficasse ali sozinho, poderia arrumar problemas.
O interior do lugar não tinha absolutamente nada a ver com seu lado externo . Era uma espécie de bar/boate, com um barman, várias garotas e garotos dançando e se exibindo sobre os balcões e mesas. O lugar tinha vários pontos com iluminação em néon e luzes lazer circulando por todo o local. Completando o visual do bar, tinha uma pista de dança não muito grande e uma banda que tocava um Jazz muito gostoso de se ouvir. As pessoas que circulavam pelo local eram diferentes. Em sua maioria, pálidas, quase sem cor, talvez devido à constante vida noturna agitada e o dia sendo usado para trabalho e estudo.
Todos sentaram-se em bancos próximos aos balcões, pediram bebidas e começaram a conversar com os garçons. John, foi o primeiro a perguntar ao garçom que o servira a respeito de Antoine Savoy. Este garçom, bem como todos os outros que foram questionados, afirmaram não conhecer este nome, se justificando dizendo que o fluxo de pessoas no local é muito grande, o que os impossibilita de conhecer todos.
Ryan agora sentia claramente a presença de Marrow, apontou uma porta que estava ao fundo do local, onde havia um homem de cabelos longos, lisos e negros caídos sobre os ombros, parcialmente escondidos por um grande chapéu de boiadeiro, parado em frente a ela.
John - Provavelmente esse homem está fazendo a segurança do local. Logo, trata-se de uma reunião mais séria.
Ryan pede a todos para que o esperem sentados onde estavam e vai sozinho conversar com o homem com chapéu de boiadeiro. Em seguida o homem entra pela porta e Ryan volta para perto dos outros, com um ar confiante. Nada é falado entre eles e o homem retorna, chamando Ryan novamente, Ryan vai e recebe alguma instrução do boiadeiro. Chama Matt e John para acompanhá-lo e diz para os outros ficarem ali e não saírem em hipótese alguma.
O homem se apresenta como Reynaldo Gui e diz que Savoy está ocupado, porém, irá recebê-los tão logo acabe a reunião. Enquanto isso no bar,
Enquanto Nadine, Kate e Louis admiram uma foto pendurada na parede atrás do bar e ficam intrigados com o fato de uma pintura tão antiga estar posicionada em um lugar completamente fora do contexto decorativo do local (retrato de um homem magro, com seus aparentes trinta anos), um homem estranho se aproxima de Kate e a chama para dar uma volta. Ela aceita o convite sem conhecer o cara e sem relutar. Ela simplesmente diz sim ao convite. Nadine tenta interceptá-la perguntando o que estava acontecendo e lembrando que Ryan tinha falado para eles ficarem ali. Kate diz que só vai conversar um pouco com ele e sai. No lado de fora do bar, o homem a convida para entrar em seu carro para que eles possam conversar melhor. Ela estranha o convite e nega o pedido, dizendo que vai voltar ao bar e se juntar aos seus companheiros.
O homem retruca, dizendo em tom imperativo: "Você não entendeu, eu quero que você entre no carro e quero que faça isso agora!" Kate acata a ordem do homem e entra no veículo. O homem em seguida liga o veículo e sai dirigindo.
Matt - Aí, na boa. Não aguento mais esperar aqui. Vou beber um pouco lá fora com o povo.
Matt sai e caminha em direção à Nadine e Louis. Dando falta de Kate, ele recebe a notícia de que um homem desconhecido apareceu e a chamou para sair. Ela aceitou e foi, dizendo que estaria ao lado de fora. Matt imediatamente sai do bar em busca de Kate. Nadine e Louis o acompanham. Não há nem pistas dela por aqui.
Finalmente, a reunião tem uma pausa e Savoy aceita receber Ryan e John em sua sala. John vai direto ao ponto e diz que precisa encontrar a Mary.
Savoy - É só isso que vocês querem? Não vejo motivos para ajudá-los. A Mary só pode ser encontrada por mim. Ela é um recurso facilmente manipulável. Não me interesso em entregá-la a vocês.
John diz que ela está atrás deles e ele não sabe o porquê. Diz também que a vida de todos eles está em perigo e que essa informação pode salvá-los.
Savoy, mostrando total descaso para com o assunto diz que isso não é problema deles e pede para que eles se retirem. Ambos se levantam e viram-se para deixar o local. Ao se aproximarem da porta, a mesma é aberta de maneira abrupta. Alexander entra na sala carregando Karl pelos braços.
Alexander - Meu Lorde, encontrei este neófito caçando em área proibida. Tive que matar oito pessoas para limpar a cagada dele. Ele tá falando que quem abraçou ele foi a Mary.
Savoy chama John e Ryan, dizendo que ambos já escutaram coisas demais, entretanto, devido ao último acontecimento ele também teria coisas a acertar com a Mary e concorda em ajudá-los, dizendo que provocará um encontro entre eles amanhã às 22h da noite no Louis Armstrong Park e diz que eles estão dispensados, prometendo cobrar o favor em um futuro próximo.
John e Ryan saem da sala e não encontram os outros, conversando com o garçom, ele diz que eles foram para fora do bar prometendo voltar. John paga a conta e os dois saem em busca dos outros.
Ryan - O que vocês estão fazendo aqui fora? Eu disse para esperarem lá dentro.
Nadine - A Kate foi dar uma volta com um cara e sumiu.
O homem estranho vira alguns quarteirões e Kate começa a gritar para descer.
Kate - Me deixa descer! O que você quer comigo?
Homem estranho - Calma gracinha, não quero nada demais, só quero me alimentar.
Neste momento ele a olhou nos olhos com extrema malícia. Ela não havia entendido seu comentário.
Desesperada ela abre a porta do automóvel e ameaça se jogar. O homem imediatamente aumentou a velocidade do carro, desencorajando Kate de pular.
O carro virou em um pequeno beco e seguiu nele por cerca de dez metros até que uma porte pancada foi sentida, vindo de sua lataria do teto que amassou com o impacto. O homem saiu do carro e olhou para cima tentando ver o que havia ocorrido. Naquele momento Kate saiu do veículo, olhou para ele e se espantou quando viu ele revelar presas em um tom agressivo em direção ao teto do carro. Correndo, Kate olhou para traz mais uma vez e viu no teto do carro um homem com cerca de dois metros de altura e corpo robusto envolvido por um sobre tudo. Virou seu rosto novamente e correu o mais rápido que pôde em direção ao bar. Ela ainda conseguiu escutar um, dois, três disparos vindos do local. Enquanto ela corria, pensava no que havia visto, aquelas presas a faziam se lembrar dos filmes que havia visto, das histórias que temia quando criança e principalmente do John que fora atacado pelo Karl, de maneira semelhante. Seus pensamentos só eram abafados pela terrível sensação de estar sendo seguida. A cada passo ela podia sentir que alguém estava em seu encalço. Por um instante, ela olhou para cima e pode sentir uma presença se esgueirando por entre os prédios. Isso a fez correr ainda mais rápido até chegar ao lado de fora do bar.
Matt - Olha ela ali!
Kate - Vamos sair daqui, estou sendo seguida! Precisamos de um lugar seguro.
John sacou de sua arma e apontou sua arma para o lado de onde Kate havia vindo. Escutando um barulho vindo do alto dos prédios, ele acompanhou com os olhos e a arma em punho, conseguindo ver a ponta de um sobre tudo que terminava de saltar de um prédio ao outro.
John - Rápido, todos para dentro do bar.
Todos entraram e foram recebidos com hostilidade pelos clientes. Todos aparentavam estar apreensivos, como se fossem acometidos por algum mau presságio. Logo surgiu um homem magro, com aparentes trinta anos, dizendo para todos saírem do bar porque já haviam feito muitas perguntas. Não demorou até Nadine, Kate e Louis associar o homem ao rosto pintado no quadro. Do lado de fora, John ofereceu novamente sua casa para que todos pudessem dormir e seguiram para lá.
Durante o deslocamento, Kate contou o que aconteceu com ela e John e Ryan falaram o que houve no encontro com Savoy. Na casa de John, Ryan chamou todos para uma conversa...
Ryan - Bom gente, eu posso morrer por conta disso que eu vou contar a vocês, mas acho que vocês já desconfiam que estamos lidando com vampiros. Mary é um deles e não será fácil tirar informações dela.
Kate - Vampiros? Gente, eu não acredito que essas coisas existem. Eu não acreditaria se não tivesse visto com meus próprios olhos. Agora diga pra gente, como nós matamos eles? O padre também é um deles? E o mais importante de tudo, como você sabe todas essas coisas?
Ryan - Eu não sei como matá-los. Eu aprendi muito sobre eles com o padre Marrow. E sim, ele é um vampiro. Eu sei apenas que eles não podem sair durante o dia. Isso é fatal para eles. A exposição ao fogo também traz efeitos negativos para eles, eu só não sei com qual intensidade.
John - Faz sentido, um padre que só celebra cultos à noite. Mas espera um pouco! Vampiros podem entram em igrejas?
Ryan - O padre Marrow está todas as noites na igreja desde quando eu o conheci a uns quatro anos.
Nadine - E quanto à água benta, prata e as estacas de madeira? Será que têm algum efeito contra eles?
Ryan - Não sei, eles nunca tocaram nesse assunto comigo. Acho que eles não iam querer que eu soubesse suas fraquezas.
Matt - Eu posso arrumar uma adaga de prata para hoje à noite!
Nadine - Ok, eu farei umas estacas por precaução.
Kate - Vou passar na igreja perto da minha casa após a aula e pedir um pouco de água benta.
Louis chama todos dizendo que conseguiu o endereço digital do autor do site. Para a sorte de Louis, o homem conhecido como Paul S. estava on line em um chat e foi possível entrar em contato com ele. Louis disse na conversa que era um grande fã de seu site e que queria trocar umas idéias a respeito de suas fontes. O homem topa e marca na biblioteca central, ao meio dia.
No dia seguinte, todos seguem suas rotinas. John entra em contato com um amigo policial que é colecionador de armas e entende tudo de munições, para perguntar se existem munições feitas de prata. O homem acha um tanto quanto exótico o pedido do amigo, mas afirma da existência das mesmas. John pede que o amigo providencie algumas a título de decoração. Ainda estranhando, o cara diz que fará o que puder para conseguir.
Matt entra em contato com um companheiro da época em que ele lutava nos ringues clandestinos de Nova Orleans e pede por uma adaga de prata, dizendo que tinha de obter o objeto ainda hoje. O cara diz que consegue a adaga, mas sairia caro. Matt topa mesmo assim e fica de passar lá no fim da tarde, ocupando seu dia em seu trabalho que já estava atrasado na oficina.
Enquanto consertava uma moto, Matt ouviu seu cachorro latir muito. O som do latido vinha de trás da casa. Quando Matt foi conferir o motivo do latido, ele sentiu uma presença no local, depois sentiu uma movimentação atrás dele, virando-se rapidamente sem êxito ao encontrar alguma coisa. Virando as costas para voltar ao seu trabalho, Matt sentiu uma profunda dor nas costas. Garras como às de um urso preencheram toda a extensão das suas costas, rasgando sua carne. Não aguentando de dor ele desmaiou.
Ao meio dia em ponto, Louis chega na biblioteca municipal e pergunta por Paul.
Um homem com aparência elegante se apresenta como Paul. Louis pôde perceber que havia um brilho diferente nos olhos dele. Um tom de mistério que o deixava um pouco desconsertado.
O homem foi extremamente educado e se colocou à disposição de Louis no que precisasse dentro da biblioteca. Louis foi direto ao assunto. Disse que queria saber mais sobre a Prole de Belial e os vampiros, alegando ser um fã assíduo de seu site e grande apreciador dessas lendas.
Paul não se mostrou convencido com a explicação, questionando Louis sobre como ele o achou. Louis, meio ressabiado, disse ter buscado o endereço dele através de seu I.P. Pediu desculpas por ter invadido sua privacidade e se justificou colocando a culpa em sua paixão pelas criaturas.
Paul o interrompeu em meio às suas explicações dizendo que não tinha nada a dizer e pediu que ele saísse caso não tivesse mais nada a fazer ali.
Louis - Está bem, eu vou contar o que houve. A Prole de Belial está atrás de mim e dos meus amigos. Eu não sei o que fazer. Temos um encontro com uma vampira hoje e não temos nada para nos ajudar. Tudo o que eu consegui foi o seu site.
Paul disse que Nova Orleans está repleta dessas criaturas que se auto denominam uma família. Disse que tudo nesta cidade passa nas mãos deles, desde as decisões políticas e etc... Contra eles, além de dizer que eles não podem sair à luz do dia e que o fogo pode matá-los, disse que segundo lendas que ele ainda não comprovou, existem lugares que possuem certa "força" que repele os vampiros. Esses lugares são utilizados ao longo dos séculos como fortalezas contra os amaldiçoados. Por fim ele diz que suas recentes pesquisas apontaram a capela do Hospital Geral de Nova Orleans como sendo este lugar.
Louis ficou desconfiado e perguntou ao Paul como ele sabia todas essas coisas e o Paul respondeu apenas que é um homem estudioso.
Terminada a conversa, Louis se foi, cheio de dúvidas na cabeça.
No final da tarde, Kate passou na igreja perto de sua casa e pediu que o padre abençoasse um cantil cheio de água e depois foi diretamente para a casa do John.
Matt acordou em seu quintal, no início da noite. Ele sentia dores profundas nas costas e parecia estar com febre. Olhou no espelho e se espantou com o tamanho e a profundidade das marcas deixadas em suas costas por aquilo que o atacou.
Ele não teve tempo para ficar admirando seus ferimentos, pois já estava atrasado para seu encontro com o amigo que ficou de lhe entregar a adaga de prata. Ele chegou no local combinado, pegou a adaga e saiu dizendo que estava atrasado e que depois o pagaria. Acelerando sua moto, ele chegou na casa de John e ficou lá esperando por um tempo até os outros chegarem. Ryan também já estava lá, a espera de todos.
Não demorou muito até a chegada de Louis com as novas notícias que obteve na conversa com Paul.
Alguns minutos mais tarde e Kate se junta ao grupo, faltando agora somente a Nadine que estava em uma prova na Universidade de Tulane. Para não perderem tempo, eles seguiram até a universidade para buscarem a garota.
Nadine nunca tinha ficado lá até a noite. Entretanto, ela sabia que não tinha aulas noturnas naquele local. Terminando sua prova, ela ajeitou suas coisas, sem se apressar, pois ainda teria umas duas horas até o encontro com Mary. Saindo pelo corredor de acesso ao lado externo do campus ela cruzou com três homens. Eles passaram por ela, indo no lado oposto, em direção ao interior do prédio. Ignoraram completamente a presença da garota que saiu com a sensação de já ter visto aquelas pessoas. No caminho até o estacionamento, ela pôde perceber que mais algumas pessoas entraram no local. Pessoas de várias idades e aparências. Alguns tinham cara de estudantes, outros tinham aparentavam ser empresários, uns pareciam ricos e alguns pareciam não ter onde cair mortos. Ela pensou em perguntar ao segurança do campus quem eram aquelas pessoas, porém desistiu da idéia.
Ela esperou do lado de fora do campus pelos outros e só quando estava no carro se lembrou de onde conhecia aqueles caras que passaram por ela no corredor. Eles estavam no bar, na noite anterior.
Ela compartilhou a informação com os outros enquanto se dirigiam até o parque Louis Armstrong, disse estar com muito medo e que não saberia o que fazer perto dela. Vendo o estado da menina, Matt a entregou a adaga de prata, dizendo que ela seria mais útil nas mãos de Nadine e que ele iria se virar com a força dos seus punhos.
Chegando lá, uma mulher com uma capa cobrindo todo o seu corpo estava a espera deles. Não dava para saber se era a Mary, mas mesmo assim, Ryan disse para os outros esperarem e foi na frente. De longe, todos observavam a conversa entre Ryan e a mulher. Não era possível ouvir o que eles falavam daquela distância, mas o grupo percebeu que a conversa começou em clima hostil. Algumas palavras trocadas e todos ficaram pasmos ao ver a cena que se seguiu. A mulher mordeu o próprio pulso até fazer uma ferida nele. Em seguida o estendeu em direção ao Ryan que o pegou com as mãos, levando-o até os lábios. Ingerindo o sangue da mulher, como um viciado que se satisfaz, se entregando ao vício. Quase imediatamente, após ele parar de beber do sangue dela, ele a empurrou, tomando como contra-ataque um soco violentamente forte que o fez cair ao chão.
John já estava com a mira na mulher e disparou contra ela. Dois tiros na região do tronco. Seriam suficientes para conter qualquer ser humano. O fato ali é que eles não estavam lidando com um ser humano. Ela caiu e montou sobre Ryan, fazendo força contra o mesmo, com as presas à mostra. Matt a atingiu com um chute na costela, tirando-a de cima de Ryan.
Kate, em posse da água benta, jogou nela toda a água de dentro do cantil, gritando repetidas vezes: "Por que você me sequestrou? Por que você me sequestrou?". A água molhou a mulher como molharia qualquer ser humano. Mary naquele momento riu da atitude da garota, dizendo que ela não se afogaria com aquele pouco d'água.
John viu suas munições pularem para fora do corpo de Mary enquanto suas feridas se cicatrizavam. Imediatamente, ele deu mais dois tiros nela, acertando também na do peito. Ela novamente se regenerou e ele pediu para que Nadine o cortasse com a adaga. O corte permaneceu com foi feito, sem regeneração. John começou a questionar Mary, perguntando porque ela tinha feito isso com eles e para quem ela trabalhava.
Ela disse apenas que eles estavam no lugar errado e na hora errada. Dizendo também que trabalhava sozinha. Mais um corte com a adaga e ela começou a se contorcer de dor.
John - Pra quem você trabalha?
Mary - Eu trabalho sozinha, vocês interferiram nos meus planos e vão pagar por isso.
Mais dois cortes e um nome...
Mary - Rosa! Eu trabalho pra Rosa! Agora for favor me matem, eu não vou falar mais nada!
Ryan tomou a adaga de Nadine e se preparou para desferir o golpe de misericórdia nela. Ergueu a adaga e a descer com força e ódio. Poucos centímetros antes de atingir a cabeça de Mary, Ryan sentiu um empurrão que o jogou uns dois metros para o lado. Caído e olhando para cima, o padre Marrow disse para ninguém mexer com ela ou teriam consequências terríveis. Completou dizendo que tinha algumas coisas a falar, chamando-os novamente para a sala de reunião.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Manual dos Monstros p/ 3D&T
Ae galera.. a pedidos.. postando um link do easy-share com o Livro dos Monstros no 3D&T
http://w13.easy-share.com/1700857310.html
Saudações!!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Supernatural anime
Invadindo o blog aqui para postar os 2 trailers fodásticos de Supernatural The Animation, o anime da série.
Incrível.
E o novíssimo trailer, lançado a 30 min atrás
Incrível.
E o novíssimo trailer, lançado a 30 min atrás
domingo, 19 de dezembro de 2010
O Hóspede Maldito - Prólogo
Latham Weekly - 2 de Junho de 1998
"Assassinatos bizarros cometidos em Raccoon City"
RACCOON CITY – O corpo mutilado de Anna Mitaki de 42 anos foi descoberto ontem num terreno abandonado
não muito longe de sua casa no nordeste de Raccoon City, fazendo-a ser a quarta vítima dos supostos
“assassinos canibais”. De acordo com relatórios do investigador de outras vítimas recentes, o corpo de Anna
mostrou ter sido parcialmente comido. As marcas das mordidas são aparentemente humanas.
Logo depois do descobrimento de Anna por dois corredores à aproximadamente nove horas da noite passada,
Chefe Irons fez um breve discurso insistindo que o RPD está “trabalhando solicitamente para apreender os
criminosos por tantos crimes horríveis” e que ele está consultando com oficiais da cidade sobre mais medidas de
proteção para os cidadãos de Raccoon City. Em adição, outros três morreram de provável ataque animal em
Raccoon Forest há algumas semanas, aumentando o número de vítimas para sete... Raccoon Times - 22 de
Junho de 1998"Terror em Raccoon! Mais vítimas mortas"RACCOON CITY – Os corpos de um jovem casal foram
encontrados no domingo de manhã no Victory Park, fazendo Deanne Rusch e Christopher Smith a oitava e a nona
vítima do reino de violência que tem aterrorizado a cidade desde maio deste ano. Ambas de 19 anos, as vítimas
foram dadas como desaparecidas pelos pais preocupados no sábado à noite, sendo achadas por policiais na
margem oeste do Victory Lake, à aproximadamente duas da madrugada. Embora nenhum pronunciamento oficial
tenha sido feito, testemunhas do descobrimento confirmam que ambas as vítimas tem ferimentos iguais aos
achados nas outras. Se os assassinos são humanos ou não, ainda não foi anunciado. De acordo com amigos do
casal, os dois falavam sobre capturar os “cães selvagens” recentemente descobertos no parque densamente
florestado, e planejavam violar o horário de recolher da cidade para ver uma dessas criaturas noturnas. O Prefeito
Harris marcou uma entrevista com a imprensa para esta tarde, e é esperado para fazer um pronunciamento a
respeito da atual crise, desejando reforço mais rígido no horário de recolher...
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Cityside - 21 de Julho de 1998
"S.T.A.R.S." Special Tactics and Rescue Squad enviado para salvar Raccoon
RACCOON CITY – Com o desaparecimento de três excursionistas em Raccoon Forest no começo dessa semana,
oficiais da cidade fizeram um bloqueio na rota rural 6 nos pés de Arklay Mountains. O Chefe de polícia, Brian Irons,
anunciou ontem que o S.T.A.R.S. participará da busca dos excursionistas e também trabalhará com o R.P.D. até
haver um fim para os assassinatos e desaparecimentos que estão destruindo a nossa comunidade.O Chefe
Irons, um prévio membro do S.T.A.R.S., disse hoje (em uma entrevista exclusiva por telefone) que “esta é uma
boa hora para usar os talentos desses dedicados homens e mulheres a favor da segurança da cidade. Nós
tivemos nove assassinatos brutais e ao menos cinco desaparecimentos em dois meses – e todos esses
acontecimentos ocorreram nas proximidades de Raccoon Forest. Isso nos faz crer que os criminosos podem
estar escondidos em algum lugar no distrito de Victory Lake, e o S.T.A.R.S. tem o tipo de experiência que nós
precisamos para achá-los.” Ao perguntarmos porque o S.T.A.R.S. não foi convocado antes, Chefe Irons disse
que a equipe esteve ajudando o R.P.D. desde o começo, e que eles deveriam ser uma “adição bem vinda” à
força tarefa que esteve trabalhando nos assassinatos o tempo todo. Fundado em Nova Iorque em 1967, o
S.T.A.R.S. foi originalmente criado como uma medida anti-culto terrorista por um grupo de oficiais militares
aposentados e ex-agentes da CIA e FBI.
Sob direção do antigo diretor da NSDA (National Security and Defense Agency / Agência de Segurança e Defesa
Nacional), Marco Palmiere, o grupo rapidamente expandiu seus serviços, trabalhando com delegacias de polícia
locais. Cada escritório do S.T.A.R.S. é projetado para trabalhar como uma unidade completa. O S.T.A.R.S.
montou sua unidade em Raccoon City através de arrecadamentos de fundos de vários empresários locais em
1972, e é atualmente liderado pelo capitão Albert Wesker, promovido à posição há menos de seis meses...
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Após oito anos trabalhando para a polícia de Raccoon City, Alex e Bill são reprovados pela terceira vez no exame para ingressar na força especial denominada S.T.A.R.S. Os jornais apontam vários assassinatos estranhos nas últimas semanas e toda a polícia da cidade está de prontidão por causa dos acontecimentos recentes.
Alex - Você viu cara? O Wesker vai mandar o S.T.A.R.S. subir as montanhas Arkley para investigar os assassinatos!
Bill - Tô nem aí pra eles! Eles reprovaram a gente outra vez sem motivo nenhum.
Alex - A equipe Alpha não tá toda aqui. Eles vão mandar o Bravo!
Escutando no rádio da viatura, os dois ouvem todo o planejamento da missão. Wesker dá ordens para que a equipe Bravo entre no helicóptero e vá em direção às montanhas. E assim é feito.
Bill - Pronto, lá vão eles resolverem tudo e se tornarem os "heróis do dia" de novo!
Poucos instantes de silêncio e o rádio é acionado mais uma vez: "Aqui é Vickers, câmbio".
"Até agora, não sabemos com o que estamos lidando, e sei que todos nós temos algumas... preocupações sobre a atuação do R.P.D. na situação. Mas agora que nós estamos no caso, eu -".
"O Que?". "Equipe Bravo, responda. Repito,Equipe Bravo, responda!".
Durante alguns segundos, a interferência impediu que qualquer mensagem fosse ouvida...
De repente: "... entendido?. Mau funcionamento, nós teremos que...".
O resto foi perdido na estática.
O S.T.A.R.S. então chamou a viatura no rádio: "917, é o S.T.A.R.S., câmbio!
Bill - Ich, o que será que eles querem com a gente Alex?
Alex - 917 na escuta, prossiga!
S.T.A.R.S. - Retorne à R.P.D. imediatamente. Repito, retorne à R.P.D. imediatamente!
Se perguntando o que o S.T.A.R.S. poderia querer com eles, os dois ligaram a sirene e seguiram imediatamente para o local, onde foram interceptados pelo capitão Wesker.
Wesker - Vocês queriam uma chance no S.T.A.R.S. não é? Pois então eis a chance de vocês! Partiremos em cinco minutos. Ajudem a colocar as armas e equipamentos no helicóptero! Vamos, mexam-se!
A equipe Alpha estava desfalcada. Jill e Chris estavam fora da cidade. Portanto, Alex e Bill, que foram convocados, uma vez que obtiveram as melhores notas entre os policiais reprovados no exame.
Em pouco mais de três minutos, Brad Vickers já havia ligado o helicóptero da equipe Alpha e eles estavam partindo para as montanhas atrás da equipe Bravo. cerca de dez minutos após decolar, eles avistaram uma fumaça negra e espessa, em meio à vegetação. Fumaça essa que subia através do resto da luz do dia, manchando o céu como uma promessa de morte.
Preocupados por não saber a real situação, eles pousaram numa clareira a cerca de cinquenta metros do local e saíram organizadamente em busca dos Bravos. Wesker ordenou que Brad permanecesse no helicóptero para estar em condições de conduzir uma fuga em caso de necessidade. desceram então, nessa ordem Barry, Joseph, Alex, Bill e o capitão Wesker.
Eles se espalharam rumando para norte, Wesker e Alex atrás e na esquerda de Barry, Bill e Joseph a sua direita. Assim que se distanciava do helicóptero do Alpha, Bill pôde sentir o cheiro de queimado e ver a fumaça que saía de entre a folhagem das árvores bem a frente.
Eles se moveram rapidamente pelas árvores, o cheiro de queimado mais forte a cada passo. Bill viu que havia outra clareira adiante, de grama alta.
"Estou vendo, lá na frente!". O coração de Bill acelerou com o grito de Barry. Todos estavam correndo, tentando chegar ao seu destino.
O cheiro de queimado e a fumaça negra se tornavam mais intensos a cada passo. Quando a equipe chegou no helicóptero dos Bravos, foi constatado que o mesmo não havia caído e sim feito um pouso de emergência. Isso foi comprovado ao ver que os apoios de pouso estavam tortos e com toda a fumaça que saía do motor. O interior do helicóptero estava intacto e a maioria das armas e equipamentos dos Bravos ainda estavam lá. Tudo indicava que eles pousaram e saíram dali andando. Restava agora saber o porquê de eles terem deixado os equipamentos para trás e também para onde eles teriam ido.
O silêncio que fazia naquela noite, acrescentou um tom um tanto quanto macabro à situação. Não se via ou ouvia os animais e os insetos. Tudo estava estranhamente quieto. Sossegado demais.
Joseph Ei! Aqui!.
Bill, Alex e Barry se viraram e começaram a correr. Wesker ainda estava no helicóptero. Ele empunhou sua arma e começou a correr com ela apontada para cima. Bill só conseguia ver a sombra de Joseph agachado em meio àquela grama alta, perto de algumas árvores, a uns vinte metros
do helicóptero acidentado.
Joseph se levantou, segurando algo, seus olhos estavam arregalados de terror.
Ele segurava revólver do S.T.A.R.S., uma Beretta com uma mão humana decepada segurando-a, cortada na altura do pulso.
Um ruído primitivo foi ouvido, vindo de trás de Joseph, em meio à escuridão das árvores. Um animal, rosnando e de repente, surgiram mais dois deles, todos foram na direção de Joseph, o derrubaram ao chão e começaram a atacá-lo.
Aqueles animais se pareciam com cães, mas não eram. Tinham carne viva onde deveria ter pelos, suas mandíbulas ultrapassavam os limites do focinho que também estava em carne viva. Era um misto de carne queimada com pele em decomposição. eram criaturas horríveis e com fortes instintos assassinos.
Daquela distância era perigoso que um disparo acertasse Joseph, entretanto, eles precisavam fazer alguma coisa ou a morte de Joseph seria certa, então decidiram abrir fogo contra aquelas criaturas.
O primeiro tiro de Alex foi certeiro, pegando bem na cabeça de um deles, que caiu imóvel, sem vida. Barry descarregou sua colt em um segundo, fazendo dele uma peneira. Mais alguns tiros de Bill e Wesker e o terceiro veio ao chão.
Se aproximando de Joseph, eles se certificaram que ele já não estava mais vivo. Antes que pudessem se aproximar mais, mais barulhos foram ouvidos. Dessa vez bem mais numerosos e vindo de todos os lados.
Wesker - Rápido! Todo mundo pro helicóptero!
Imediatamente todos começaram a correr. Brad já havia ligado o motor. Wesker estava a poucos metros do helicóptero quando Brad deu partida, deixando todos para trás. Foi possível ver seu rosto e a expressão de pavor que ele apresentava. Com isso Wesker ordenou que todos continuassem correndo, pegando uma trilha que os levou à Mansão do Spencer. A Alex chegou na frente, olhando pra trás, ele pôde perceber que vários daqueles animais estavam atrás da equipe. Vendo a porta fechada, ele aumentou a velocidade de sua passada e se atirou na mesma com os ombros. A porta (que não estava trancada) se abriu e Alex foi ao chão com o impulso de sua velocidade. Imediatamente ele se levantou, mirou com sua beretta e desferiu alguns disparos contra aqueles animais. Tão logo Barry (o último) passou pela porta, ele empurraram um móvel contra a porta impedindo que os animais alcançassem o interior da mansão.
Ainda assustados com os acontecimentos recentes, eles começaram a raciocinar acerca dos fatos. Alex olhou para a porta por onde eles entraram e constatou que a maçaneta fora explodida com um tiro. Isso de certa forma aliviou um pouco a equipe que começou a ter esperanças, uma vez que poderiam ter sido os Bravos que a estouraram, fugindo daquelas coisas horríveis.
A tensão entre o grupo foi tão grande, que eles demoraram para perceber o quão requintado era o Hall principal da mansão que eles até então pensaram se tratar de um lugar abandonado e entregue às traças.
Tratava-se na verdade de um palácio, puro e simples. A sala era um resumo de abundância. Era enorme, facilmente maior que a casa de qualquer um ali inteira, pavimentada com mármore cinza-manchado e dominada por um larga e carpetada escadaria que levava ao segundo andar. Alinhados pilares arqueados de mármore adornavam o lugar, suportando o escuro parapeito de madeira do andar superior. As paredes cor-de-creme eram revestidas por um alto rodapé de madeira e possuíam castiçais de luz pendurados. Resumindo, era magnífica.
Enquanto todos admiravam o local, foi ouvido o som de algo pesado caindo no chão, vindo da sala ao lado esquerdo do hall principal, onde eles estavam. Wesker ordenou que todos começassem a vasculhar pelo primeiro andar, mandando Bill na frente, pela porta dupla à esquerda, que levava ao lugar de onde veio aquele barulho. Ele assim o fez, utilizando das técnicas de adentramento em edificações para as quais treinou enquanto prestava o exame para os S.T.A.R.S. Ao se certificar que a sala estava vazia, ele entrou. Bill entrou na sala, vendo a suntuosa elegância do lugar. Ele estava sozinho; quem quer que tenha feito o barulho, não estava lá. O formal tic-tac de um grande e antigo relógio de pêndulo era ouvido, ecoando pelas lajotas pretas e brancas. Era uma sala de jantar, do tipo que ele só via em filmes de gente rica. Como a anterior, esta sala tinha um pé direito bem alto e o parapeito do segundo andar. Também era decorada com caras obras de arte e uma lareira embutida no final dela, adornada com um brasão e espadas cruzadas sobre um manto. Não parecia ter como ir para o andar de cima, mas havia uma porta fechada à direita da sala, mais ao fundo, ao lado da lareira...
Bill abaixou a arma e foi para a porta. A sala de jantar tinha ornamentos em madeira vermelha polida e quadros nas paredes cor-de-creme, que circundavam uma longa mesa de madeira. A mesa tinha capacidade para cerca de vinte pessoas. Pelo pó que estava nela, nada foi servido por semanas. Ninguém deveria tê-la usado por trinta anos. Spencer fechou o lugar antes que alguém pudesse ficar aqui.
Bill balançou a cabeça. Obviamente foi reaberta muito tempo atrás... se perguntando porque a Umbrella mentiu sobre suas condições. Todos na cidade achavam que era uma pensão apodrecendo no meio do mato!
Ele alcançou a porta e girou a maçaneta, tentando ouvir algum som do outro lado. A porta dava no meio de um estreito corredor. Bill olhou em ambas as direções rapidamente. À direita, uns dez
metros de corredor, duas portas de um lado e outra no final. À esquerda, o corredor virava para a direita, mais largo. Ele viu a ponta de um tapete. Tinha um vago odor no ar, algo desagradável, um odor pútrido.
Em direção ao fim do corredor, Bill viu um homem agachado sobre alguma coisa. A sua volta, se formava um poça de sangue.
Bill - Levante-se agora! É a polícia!
Empunhando sua arma ele ainda repetiu o comando mais duas vezes, quando o homem se levantou. sua roupa estava cheia de sangue. Seu rosto, parecia estar em leve estado de decomposição. Sua boca suja de sangue. Ele ordenou que o homem parasse e ele continuou caminhando. ordenou mais uma vez e o homem agora começou a caminhar mais rápido em direção ao Bill que ainda de arma em punho desferiu um disparo, acertando a perna esquerda dele, fazendo-do cair ao chão.
Alex naquele momento escutou o disparo e se preparou para ir ajudar seu companheiro, sendo impedido por Wesker.
Wesker - Calma recruta, os S.T.A.R.S. conseguem trabalhar sozinhos, se vocês querem ser como nós, sugiro que comecem a se comportar como nós.
O homem então se levantou e caminhou novamente, indo de encontro ao Bill que dessa vez desferiu um tiro do peito dele, pegando na altura de seu coração.
Para espanto de Bill, o homem se levantou ainda mais uma vez, sendo alvejado com um tiro na cabeça e caindo mais uma vez.
Receoso, Bill usou sua algema para prender o corpo daquele homem que parecia estar doente, com sua pele em decomposição. Enquanto levantava, Bill ouviu um barulho vindo da porta mais à direita do corredor. A porta estava meio aberta. Bill entrou e avistou um homem de jaleco, virado de costas pra ele. O homem, assim como o outro não obedeceu suas ordens e começou a caminhar em sua direção. Bill deu alguns passos pra trás até esbarrar na porta por onde entrou e ouvir um "click" da porta de trancando atrás dele. Sem ter para onde fugir, Bill mirou e atirou mais uma vez na altura do coração dele.
Neste momento Wesker mandou Barry verificar o ocorrido. Alex insistiu em ir junto, Wesker não se opôs e eles foram. Passando pela sala, eles entraram pela única porta que levava ao corredor, deparando-se com aquele corpo sem vida, algemado no chão.
Então andou em direção ao fim do corredor e viu o que estava no carpete, na frente deles, estendido na pequena saleta.
Por um momento, Barry pensou que fosse Bill - até ver a insígnia do S.T.A.R.S. equipe Bravo no colete, tentando reconhecer o corpo. O Bravo tinha sido decapitado, a cabeça a uns trinta centímetros do corpo, o resto completamente coberto por ferimentos. Oh Deus, é o Ken.
Kenneth J. Sullivan, um dos melhores no campo de escuta que Barry já conheceu. Havia um profundo ferimento no peito dele, pedaços de carne parcialmente comida e intestinos em volta do buraco ensanguentado. Sua mão esquerda não estava lá, e não havia arma por perto; deve ter sido a arma dele que Joseph achou lá fora...
Como todas as outras portas estavam trancadas, Alex e Barry resolveram retornar e reportar a missão ao capitão Wesker.
Para a surpresa de todos, Wesker não estava lá. O Hall principal estava completamente vazio...
"Assassinatos bizarros cometidos em Raccoon City"
RACCOON CITY – O corpo mutilado de Anna Mitaki de 42 anos foi descoberto ontem num terreno abandonado
não muito longe de sua casa no nordeste de Raccoon City, fazendo-a ser a quarta vítima dos supostos
“assassinos canibais”. De acordo com relatórios do investigador de outras vítimas recentes, o corpo de Anna
mostrou ter sido parcialmente comido. As marcas das mordidas são aparentemente humanas.
Logo depois do descobrimento de Anna por dois corredores à aproximadamente nove horas da noite passada,
Chefe Irons fez um breve discurso insistindo que o RPD está “trabalhando solicitamente para apreender os
criminosos por tantos crimes horríveis” e que ele está consultando com oficiais da cidade sobre mais medidas de
proteção para os cidadãos de Raccoon City. Em adição, outros três morreram de provável ataque animal em
Raccoon Forest há algumas semanas, aumentando o número de vítimas para sete... Raccoon Times - 22 de
Junho de 1998"Terror em Raccoon! Mais vítimas mortas"RACCOON CITY – Os corpos de um jovem casal foram
encontrados no domingo de manhã no Victory Park, fazendo Deanne Rusch e Christopher Smith a oitava e a nona
vítima do reino de violência que tem aterrorizado a cidade desde maio deste ano. Ambas de 19 anos, as vítimas
foram dadas como desaparecidas pelos pais preocupados no sábado à noite, sendo achadas por policiais na
margem oeste do Victory Lake, à aproximadamente duas da madrugada. Embora nenhum pronunciamento oficial
tenha sido feito, testemunhas do descobrimento confirmam que ambas as vítimas tem ferimentos iguais aos
achados nas outras. Se os assassinos são humanos ou não, ainda não foi anunciado. De acordo com amigos do
casal, os dois falavam sobre capturar os “cães selvagens” recentemente descobertos no parque densamente
florestado, e planejavam violar o horário de recolher da cidade para ver uma dessas criaturas noturnas. O Prefeito
Harris marcou uma entrevista com a imprensa para esta tarde, e é esperado para fazer um pronunciamento a
respeito da atual crise, desejando reforço mais rígido no horário de recolher...
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Cityside - 21 de Julho de 1998
"S.T.A.R.S." Special Tactics and Rescue Squad enviado para salvar Raccoon
RACCOON CITY – Com o desaparecimento de três excursionistas em Raccoon Forest no começo dessa semana,
oficiais da cidade fizeram um bloqueio na rota rural 6 nos pés de Arklay Mountains. O Chefe de polícia, Brian Irons,
anunciou ontem que o S.T.A.R.S. participará da busca dos excursionistas e também trabalhará com o R.P.D. até
haver um fim para os assassinatos e desaparecimentos que estão destruindo a nossa comunidade.O Chefe
Irons, um prévio membro do S.T.A.R.S., disse hoje (em uma entrevista exclusiva por telefone) que “esta é uma
boa hora para usar os talentos desses dedicados homens e mulheres a favor da segurança da cidade. Nós
tivemos nove assassinatos brutais e ao menos cinco desaparecimentos em dois meses – e todos esses
acontecimentos ocorreram nas proximidades de Raccoon Forest. Isso nos faz crer que os criminosos podem
estar escondidos em algum lugar no distrito de Victory Lake, e o S.T.A.R.S. tem o tipo de experiência que nós
precisamos para achá-los.” Ao perguntarmos porque o S.T.A.R.S. não foi convocado antes, Chefe Irons disse
que a equipe esteve ajudando o R.P.D. desde o começo, e que eles deveriam ser uma “adição bem vinda” à
força tarefa que esteve trabalhando nos assassinatos o tempo todo. Fundado em Nova Iorque em 1967, o
S.T.A.R.S. foi originalmente criado como uma medida anti-culto terrorista por um grupo de oficiais militares
aposentados e ex-agentes da CIA e FBI.
Sob direção do antigo diretor da NSDA (National Security and Defense Agency / Agência de Segurança e Defesa
Nacional), Marco Palmiere, o grupo rapidamente expandiu seus serviços, trabalhando com delegacias de polícia
locais. Cada escritório do S.T.A.R.S. é projetado para trabalhar como uma unidade completa. O S.T.A.R.S.
montou sua unidade em Raccoon City através de arrecadamentos de fundos de vários empresários locais em
1972, e é atualmente liderado pelo capitão Albert Wesker, promovido à posição há menos de seis meses...
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Após oito anos trabalhando para a polícia de Raccoon City, Alex e Bill são reprovados pela terceira vez no exame para ingressar na força especial denominada S.T.A.R.S. Os jornais apontam vários assassinatos estranhos nas últimas semanas e toda a polícia da cidade está de prontidão por causa dos acontecimentos recentes.
Alex - Você viu cara? O Wesker vai mandar o S.T.A.R.S. subir as montanhas Arkley para investigar os assassinatos!
Bill - Tô nem aí pra eles! Eles reprovaram a gente outra vez sem motivo nenhum.
Alex - A equipe Alpha não tá toda aqui. Eles vão mandar o Bravo!
Escutando no rádio da viatura, os dois ouvem todo o planejamento da missão. Wesker dá ordens para que a equipe Bravo entre no helicóptero e vá em direção às montanhas. E assim é feito.
Bill - Pronto, lá vão eles resolverem tudo e se tornarem os "heróis do dia" de novo!
Poucos instantes de silêncio e o rádio é acionado mais uma vez: "Aqui é Vickers, câmbio".
"Até agora, não sabemos com o que estamos lidando, e sei que todos nós temos algumas... preocupações sobre a atuação do R.P.D. na situação. Mas agora que nós estamos no caso, eu -".
"O Que?". "Equipe Bravo, responda. Repito,Equipe Bravo, responda!".
Durante alguns segundos, a interferência impediu que qualquer mensagem fosse ouvida...
De repente: "... entendido?. Mau funcionamento, nós teremos que...".
O resto foi perdido na estática.
O S.T.A.R.S. então chamou a viatura no rádio: "917, é o S.T.A.R.S., câmbio!
Bill - Ich, o que será que eles querem com a gente Alex?
Alex - 917 na escuta, prossiga!
S.T.A.R.S. - Retorne à R.P.D. imediatamente. Repito, retorne à R.P.D. imediatamente!
Se perguntando o que o S.T.A.R.S. poderia querer com eles, os dois ligaram a sirene e seguiram imediatamente para o local, onde foram interceptados pelo capitão Wesker.
Wesker - Vocês queriam uma chance no S.T.A.R.S. não é? Pois então eis a chance de vocês! Partiremos em cinco minutos. Ajudem a colocar as armas e equipamentos no helicóptero! Vamos, mexam-se!
A equipe Alpha estava desfalcada. Jill e Chris estavam fora da cidade. Portanto, Alex e Bill, que foram convocados, uma vez que obtiveram as melhores notas entre os policiais reprovados no exame.
Em pouco mais de três minutos, Brad Vickers já havia ligado o helicóptero da equipe Alpha e eles estavam partindo para as montanhas atrás da equipe Bravo. cerca de dez minutos após decolar, eles avistaram uma fumaça negra e espessa, em meio à vegetação. Fumaça essa que subia através do resto da luz do dia, manchando o céu como uma promessa de morte.
Preocupados por não saber a real situação, eles pousaram numa clareira a cerca de cinquenta metros do local e saíram organizadamente em busca dos Bravos. Wesker ordenou que Brad permanecesse no helicóptero para estar em condições de conduzir uma fuga em caso de necessidade. desceram então, nessa ordem Barry, Joseph, Alex, Bill e o capitão Wesker.
Eles se espalharam rumando para norte, Wesker e Alex atrás e na esquerda de Barry, Bill e Joseph a sua direita. Assim que se distanciava do helicóptero do Alpha, Bill pôde sentir o cheiro de queimado e ver a fumaça que saía de entre a folhagem das árvores bem a frente.
Eles se moveram rapidamente pelas árvores, o cheiro de queimado mais forte a cada passo. Bill viu que havia outra clareira adiante, de grama alta.
"Estou vendo, lá na frente!". O coração de Bill acelerou com o grito de Barry. Todos estavam correndo, tentando chegar ao seu destino.
O cheiro de queimado e a fumaça negra se tornavam mais intensos a cada passo. Quando a equipe chegou no helicóptero dos Bravos, foi constatado que o mesmo não havia caído e sim feito um pouso de emergência. Isso foi comprovado ao ver que os apoios de pouso estavam tortos e com toda a fumaça que saía do motor. O interior do helicóptero estava intacto e a maioria das armas e equipamentos dos Bravos ainda estavam lá. Tudo indicava que eles pousaram e saíram dali andando. Restava agora saber o porquê de eles terem deixado os equipamentos para trás e também para onde eles teriam ido.
O silêncio que fazia naquela noite, acrescentou um tom um tanto quanto macabro à situação. Não se via ou ouvia os animais e os insetos. Tudo estava estranhamente quieto. Sossegado demais.
Joseph Ei! Aqui!.
Bill, Alex e Barry se viraram e começaram a correr. Wesker ainda estava no helicóptero. Ele empunhou sua arma e começou a correr com ela apontada para cima. Bill só conseguia ver a sombra de Joseph agachado em meio àquela grama alta, perto de algumas árvores, a uns vinte metros
do helicóptero acidentado.
Joseph se levantou, segurando algo, seus olhos estavam arregalados de terror.
Ele segurava revólver do S.T.A.R.S., uma Beretta com uma mão humana decepada segurando-a, cortada na altura do pulso.
Um ruído primitivo foi ouvido, vindo de trás de Joseph, em meio à escuridão das árvores. Um animal, rosnando e de repente, surgiram mais dois deles, todos foram na direção de Joseph, o derrubaram ao chão e começaram a atacá-lo.
Aqueles animais se pareciam com cães, mas não eram. Tinham carne viva onde deveria ter pelos, suas mandíbulas ultrapassavam os limites do focinho que também estava em carne viva. Era um misto de carne queimada com pele em decomposição. eram criaturas horríveis e com fortes instintos assassinos.
Daquela distância era perigoso que um disparo acertasse Joseph, entretanto, eles precisavam fazer alguma coisa ou a morte de Joseph seria certa, então decidiram abrir fogo contra aquelas criaturas.
O primeiro tiro de Alex foi certeiro, pegando bem na cabeça de um deles, que caiu imóvel, sem vida. Barry descarregou sua colt em um segundo, fazendo dele uma peneira. Mais alguns tiros de Bill e Wesker e o terceiro veio ao chão.
Se aproximando de Joseph, eles se certificaram que ele já não estava mais vivo. Antes que pudessem se aproximar mais, mais barulhos foram ouvidos. Dessa vez bem mais numerosos e vindo de todos os lados.
Wesker - Rápido! Todo mundo pro helicóptero!
Imediatamente todos começaram a correr. Brad já havia ligado o motor. Wesker estava a poucos metros do helicóptero quando Brad deu partida, deixando todos para trás. Foi possível ver seu rosto e a expressão de pavor que ele apresentava. Com isso Wesker ordenou que todos continuassem correndo, pegando uma trilha que os levou à Mansão do Spencer. A Alex chegou na frente, olhando pra trás, ele pôde perceber que vários daqueles animais estavam atrás da equipe. Vendo a porta fechada, ele aumentou a velocidade de sua passada e se atirou na mesma com os ombros. A porta (que não estava trancada) se abriu e Alex foi ao chão com o impulso de sua velocidade. Imediatamente ele se levantou, mirou com sua beretta e desferiu alguns disparos contra aqueles animais. Tão logo Barry (o último) passou pela porta, ele empurraram um móvel contra a porta impedindo que os animais alcançassem o interior da mansão.
Ainda assustados com os acontecimentos recentes, eles começaram a raciocinar acerca dos fatos. Alex olhou para a porta por onde eles entraram e constatou que a maçaneta fora explodida com um tiro. Isso de certa forma aliviou um pouco a equipe que começou a ter esperanças, uma vez que poderiam ter sido os Bravos que a estouraram, fugindo daquelas coisas horríveis.
A tensão entre o grupo foi tão grande, que eles demoraram para perceber o quão requintado era o Hall principal da mansão que eles até então pensaram se tratar de um lugar abandonado e entregue às traças.
Tratava-se na verdade de um palácio, puro e simples. A sala era um resumo de abundância. Era enorme, facilmente maior que a casa de qualquer um ali inteira, pavimentada com mármore cinza-manchado e dominada por um larga e carpetada escadaria que levava ao segundo andar. Alinhados pilares arqueados de mármore adornavam o lugar, suportando o escuro parapeito de madeira do andar superior. As paredes cor-de-creme eram revestidas por um alto rodapé de madeira e possuíam castiçais de luz pendurados. Resumindo, era magnífica.
Enquanto todos admiravam o local, foi ouvido o som de algo pesado caindo no chão, vindo da sala ao lado esquerdo do hall principal, onde eles estavam. Wesker ordenou que todos começassem a vasculhar pelo primeiro andar, mandando Bill na frente, pela porta dupla à esquerda, que levava ao lugar de onde veio aquele barulho. Ele assim o fez, utilizando das técnicas de adentramento em edificações para as quais treinou enquanto prestava o exame para os S.T.A.R.S. Ao se certificar que a sala estava vazia, ele entrou. Bill entrou na sala, vendo a suntuosa elegância do lugar. Ele estava sozinho; quem quer que tenha feito o barulho, não estava lá. O formal tic-tac de um grande e antigo relógio de pêndulo era ouvido, ecoando pelas lajotas pretas e brancas. Era uma sala de jantar, do tipo que ele só via em filmes de gente rica. Como a anterior, esta sala tinha um pé direito bem alto e o parapeito do segundo andar. Também era decorada com caras obras de arte e uma lareira embutida no final dela, adornada com um brasão e espadas cruzadas sobre um manto. Não parecia ter como ir para o andar de cima, mas havia uma porta fechada à direita da sala, mais ao fundo, ao lado da lareira...
Bill abaixou a arma e foi para a porta. A sala de jantar tinha ornamentos em madeira vermelha polida e quadros nas paredes cor-de-creme, que circundavam uma longa mesa de madeira. A mesa tinha capacidade para cerca de vinte pessoas. Pelo pó que estava nela, nada foi servido por semanas. Ninguém deveria tê-la usado por trinta anos. Spencer fechou o lugar antes que alguém pudesse ficar aqui.
Bill balançou a cabeça. Obviamente foi reaberta muito tempo atrás... se perguntando porque a Umbrella mentiu sobre suas condições. Todos na cidade achavam que era uma pensão apodrecendo no meio do mato!
Ele alcançou a porta e girou a maçaneta, tentando ouvir algum som do outro lado. A porta dava no meio de um estreito corredor. Bill olhou em ambas as direções rapidamente. À direita, uns dez
metros de corredor, duas portas de um lado e outra no final. À esquerda, o corredor virava para a direita, mais largo. Ele viu a ponta de um tapete. Tinha um vago odor no ar, algo desagradável, um odor pútrido.
Em direção ao fim do corredor, Bill viu um homem agachado sobre alguma coisa. A sua volta, se formava um poça de sangue.
Bill - Levante-se agora! É a polícia!
Empunhando sua arma ele ainda repetiu o comando mais duas vezes, quando o homem se levantou. sua roupa estava cheia de sangue. Seu rosto, parecia estar em leve estado de decomposição. Sua boca suja de sangue. Ele ordenou que o homem parasse e ele continuou caminhando. ordenou mais uma vez e o homem agora começou a caminhar mais rápido em direção ao Bill que ainda de arma em punho desferiu um disparo, acertando a perna esquerda dele, fazendo-do cair ao chão.
Alex naquele momento escutou o disparo e se preparou para ir ajudar seu companheiro, sendo impedido por Wesker.
Wesker - Calma recruta, os S.T.A.R.S. conseguem trabalhar sozinhos, se vocês querem ser como nós, sugiro que comecem a se comportar como nós.
O homem então se levantou e caminhou novamente, indo de encontro ao Bill que dessa vez desferiu um tiro do peito dele, pegando na altura de seu coração.
Para espanto de Bill, o homem se levantou ainda mais uma vez, sendo alvejado com um tiro na cabeça e caindo mais uma vez.
Receoso, Bill usou sua algema para prender o corpo daquele homem que parecia estar doente, com sua pele em decomposição. Enquanto levantava, Bill ouviu um barulho vindo da porta mais à direita do corredor. A porta estava meio aberta. Bill entrou e avistou um homem de jaleco, virado de costas pra ele. O homem, assim como o outro não obedeceu suas ordens e começou a caminhar em sua direção. Bill deu alguns passos pra trás até esbarrar na porta por onde entrou e ouvir um "click" da porta de trancando atrás dele. Sem ter para onde fugir, Bill mirou e atirou mais uma vez na altura do coração dele.
Neste momento Wesker mandou Barry verificar o ocorrido. Alex insistiu em ir junto, Wesker não se opôs e eles foram. Passando pela sala, eles entraram pela única porta que levava ao corredor, deparando-se com aquele corpo sem vida, algemado no chão.
Então andou em direção ao fim do corredor e viu o que estava no carpete, na frente deles, estendido na pequena saleta.
Por um momento, Barry pensou que fosse Bill - até ver a insígnia do S.T.A.R.S. equipe Bravo no colete, tentando reconhecer o corpo. O Bravo tinha sido decapitado, a cabeça a uns trinta centímetros do corpo, o resto completamente coberto por ferimentos. Oh Deus, é o Ken.
Kenneth J. Sullivan, um dos melhores no campo de escuta que Barry já conheceu. Havia um profundo ferimento no peito dele, pedaços de carne parcialmente comida e intestinos em volta do buraco ensanguentado. Sua mão esquerda não estava lá, e não havia arma por perto; deve ter sido a arma dele que Joseph achou lá fora...
Como todas as outras portas estavam trancadas, Alex e Barry resolveram retornar e reportar a missão ao capitão Wesker.
Para a surpresa de todos, Wesker não estava lá. O Hall principal estava completamente vazio...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Live Action - Prólogo
Em um chat destinado a assuntos voltados ao RPG, quatro pessoas conversam:
Azzoz diz:
Bom dia povo!
Hoje eu acordei com vontade de jogar um Live Action de nWoD. Alguém se habilita?
Nina diz:
Pow, eu tenho muita vontade de jogar um Live, nunca joguei. O foda é que a gente nem se conhece...
Nando diz:
Pow, eu to dentro!
Se vocês quiserem eu até posso ser o narrador!
Halley diz:
Opa! Eu to dentro, quero ser vampiro hein?!?!
Rsrsrs
Nando diz:
Pow, nós quatro já fica legal pra rolar uma crônica. Se a Nina topar, é claro...
Nina diz:
Não sei... As coisas estão difíceis hoje em dia! Não podemos confiar nos outros!!!
Posso levar um primo meu?
Nando diz:
Ok, tudo bem! Fechamos com quatro jogadores.
Agora só falta um lugar!
Azzoz diz:
Eu sei um lugar!
Tem uma casa abandonada, atrás da fábrica de tabacos no centro. Lá tem um porão show de bola.
O porão é grande e dá pra gente jogar lá sem problemas...
Nina diz:
Eu posso ser uma Uratha?
Nando diz:
Bem, eu não tava pensando em crossover...
Mas tudo bem...
Azzoz diz:
Eu serei mago então...
Nando diz:
Combinado então, amanhã às 22:00h, pode ser?
Nina diz:
Por mim tudo bem!
Halley diz:
Ok, estarei lá!
Azzoz diz:
Combinado então. Até amanhã!
...................................................
Então eles trocaram telefones para contato e, como combinado, no dia seguinte foram ao local indicado pelo Azzoz. O primo da Nina não pôde ir, mesmo assim ela foi, afinal o vício em RPG e a vontade de conhecer o Live Action foram maiores do que o medo de entrar em uma roubada. Ela chegou e parou na frente da casa. Era uma casa muito velha, cheia de pichações e muito suja. Olhando para a janela do segundo andar, ela avistou alguém que indicava ser o Nando, pela foto do chat. Ele gritou para que ela subisse e assim ela fez.
A casa tinha um cheiro muito ruim de urina e cigarro. Ratos e baratas eram vistos por todos os cantos em meio àquela poeira escura própria de um lugar que ha anos não sabia o que era uma limpeza. Subindo as escadas, a cada degrau que Nina subia lentamente, ela começava a pensar que ter ido ali sozinha poderia não ter sido uma boa idéia. Seus pensamentos eram interrompidos a cada ranger dos degraus de madeira envelhecida. Ela enfim terminou de subir e chamou pelo Nando.
Nada foi respondido. Ela começou a falar então que não gostava desse tipo de brincadeira e foi em direção à porta que levava ao quarto onde ela o viu, passando direto por um corredor curto, ignorando uma das portas. O quarto estava vazio. Por um momento ela sentiu um leve calafrio, próprio de quem teme alguma coisa. Esse calafrio veio junto com uma dúvida em sua mente: “Será que eu vi coisas? Será que ela não estava aqui de verdade?”.
Nina resolveu então descer e esperar, pensando ter visto coisas e no fato de como o medo trabalha com a imaginação das pessoas. Voltando pelo corredor, ela novamente ignorou a outra porta, passando direto pela mesma. O range do degrau da escada dessa vez foi acompanhado pelo som de passos vindos de trás da garota que não teve tempo de se virar antes de ser agarrada e jogada no chão. Enquanto ela gritava e tentava desesperadamente se soltar, uma voz grossa falava em seu ouvido: “Calma, não adianta gritar! Eu marquei aqui porque ninguém nos veria!”. Em seguida, o homem a soltou e começou a rir. Sem entender que se tratava de uma brincadeira de mau gosto, Nina acertou-lhe um soco com toda sua raiva, vindo a acertar o nariz dele.
Em seguida ela desceu as escadas correndo, sem olhar pra trás. Saindo pela porta ela acabou batendo de frente com outro homem. A pancada foi tão forte que a menina caiu no chão. O garoto preocupado perguntou o que estava acontecendo e a garota em prantos o abraçou fortemente, sem conseguir pronunciar uma única palavra.
Halley se abaixou perguntando o que estava acontecendo e Nando desceu as escadas rindo.
Nando – Ela é muito medrosa! Eu só fiz uma brincadeira com ela e ela ficou assim.
Halley – Cara, o que você fez com ela?
Nando – Eu só quis pregar uma peça nela. Me escondi e a peguei por trás quando ela tava distraída. Só isso.
Naquele momento, Halley se levantou, soltou a Nina e jogou Nando na parede, com muita raiva no olhar.
Halley – Seu imbecil, você sabia que ela tava com medo de vir jogar! Como pôde fazer isso com ela? Você é retardado?
Com o nariz sangrando por causa do soco da Nina, ele se desculpou e quando os ânimos se acalmaram (após alguns minutos), eles começaram a se preparar para o jogo. Só faltava o Azzoz. Minutos mais tarde, Halley recebeu um SMS de Azzoz dizendo que se atrasaria e que começassem sem ele. Com isso eles começaram. Nando foi o mestre, Halley era um vampiro conhecido apenas como Noa e Nina uma Uratha de nome Ellen. A crônica deles se passava em uma cidade pequena no interior dos estados unidos. O mestre não quis entrar muito em detalhes, pois não teve tempo para se preparar para a aventura e não queria ficar preso ao próprio plot.
Eles jogaram a noite toda no porão da casa. O jogo ficou bom. Tão bom que eles em momento algum deram falta do Azzoz durante a crônica. Terminada a primeira sessão eles arrumavam as coisas para irem embora e Nando aproveitou o momento para se desculpar novamente com Nina. A garota já havia se esquecido daquele episódio ocorrido no início da noite e disse que estava tudo certo e completou dizendo que a experiência que ela teve ali pagou pelo erro dele e que ele era um mestre excelente. Tudo arrumado, os três saíram do porão para irem embora. Halley foi à frente. Ao atingir o hall de entrada da casa ele se sentiu estranho, como se a casa tivesse em chamas. O calor que ele sentia era tanto que o fez suar, fazendo sua pele atingir um tom de vermelhidão característica de queimaduras de sol. Ele foi em direção à porta, sem se queixar com ninguém. Ao abrir a porta, os primeiros raios de sol que surgiram pela manhã, atingiram sua pele como ácido, queimando-o e causando uma dor que ele nunca havia sentido antes.
Imediatamente ele fechou a porta e correu de volta para o porão, tomado por uma fome que dominou todos os seus sentidos. Ele não podia controlá-la, ele precisava se alimentar, mas não queria comida. Não queria nada que já tinha comido antes na vida. Próximo do Nando, ele podia ouvir seu coração batendo, pulsando o sangue em suas veias. Aquilo prendeu sua atenção. Aquilo o atraiu. Sem se controlar, ele jogou o Nando no chão e cravou suas presas no pescoço dele. O sangue dele tinha um gosto indescritível. Melhor que qualquer outro gosto. Melhor que qualquer outra sensação.
Nina viu aquilo apavorada, pensou em ajudar o Nando, mas logo foi tomada por um medo que só a permitiu fugir. Ela correu por alguns metros ainda apavorada e sentiu seu coração disparar, batendo numa freqüência frenética própria de quem apresenta quadros de infarto, fazendo ela cair ao chão. Seu coração parou por alguns instantes e ela começou a sentir que ele começava a diminuir. Seu corpo começou a mudar a partir daí. Ela de viu cheia de pelos por todo o corpo. Viu também sua colina se curvando e suas mãos e pés se tornarem patas como as de um animal. Como as de um lobo.
Aquela bela garota agora era um lindo lobo branco que instintivamente continuou a correr atingindo uma floresta próxima ao local esgueirando-se por entre as árvores até ser tomado por um cansaço que o fez parar, ficar fraco e dormir.
Halley sentiu uma adrenalina revigorante que supriu completamente sua dor física. Ele continuou a se alimentar do sangue do Nando até ouvir seu coração batendo mais devagar, sua pulsação diminuindo e seu corpo esfriando. Halley conseguiu perceber claramente o exato momento que Nando deu seu último suspiro em vida.
Atormentado com todos os acontecimentos, Halley andava de um lado para outro, sem saber o que fazer. E permaneceu andando até ser tomado por um sono súbito que o obrigou a se abrigar naquele porão e dormir.
Nina acorda nua em meio à floresta, sem ter a quem pedir ajuda e ainda temendo pela vida de Nando. Ela só consegue pensar que de algum modo, aquilo que ela e Halley interpretaram naquele porão acabara de se tornar realidade.
Sem norte, ela toma a única decisão que acha cabível e vai ao encontro de Halley...
Azzoz diz:
Bom dia povo!
Hoje eu acordei com vontade de jogar um Live Action de nWoD. Alguém se habilita?
Nina diz:
Pow, eu tenho muita vontade de jogar um Live, nunca joguei. O foda é que a gente nem se conhece...
Nando diz:
Pow, eu to dentro!
Se vocês quiserem eu até posso ser o narrador!
Halley diz:
Opa! Eu to dentro, quero ser vampiro hein?!?!
Rsrsrs
Nando diz:
Pow, nós quatro já fica legal pra rolar uma crônica. Se a Nina topar, é claro...
Nina diz:
Não sei... As coisas estão difíceis hoje em dia! Não podemos confiar nos outros!!!
Posso levar um primo meu?
Nando diz:
Ok, tudo bem! Fechamos com quatro jogadores.
Agora só falta um lugar!
Azzoz diz:
Eu sei um lugar!
Tem uma casa abandonada, atrás da fábrica de tabacos no centro. Lá tem um porão show de bola.
O porão é grande e dá pra gente jogar lá sem problemas...
Nina diz:
Eu posso ser uma Uratha?
Nando diz:
Bem, eu não tava pensando em crossover...
Mas tudo bem...
Azzoz diz:
Eu serei mago então...
Nando diz:
Combinado então, amanhã às 22:00h, pode ser?
Nina diz:
Por mim tudo bem!
Halley diz:
Ok, estarei lá!
Azzoz diz:
Combinado então. Até amanhã!
...................................................
Então eles trocaram telefones para contato e, como combinado, no dia seguinte foram ao local indicado pelo Azzoz. O primo da Nina não pôde ir, mesmo assim ela foi, afinal o vício em RPG e a vontade de conhecer o Live Action foram maiores do que o medo de entrar em uma roubada. Ela chegou e parou na frente da casa. Era uma casa muito velha, cheia de pichações e muito suja. Olhando para a janela do segundo andar, ela avistou alguém que indicava ser o Nando, pela foto do chat. Ele gritou para que ela subisse e assim ela fez.
A casa tinha um cheiro muito ruim de urina e cigarro. Ratos e baratas eram vistos por todos os cantos em meio àquela poeira escura própria de um lugar que ha anos não sabia o que era uma limpeza. Subindo as escadas, a cada degrau que Nina subia lentamente, ela começava a pensar que ter ido ali sozinha poderia não ter sido uma boa idéia. Seus pensamentos eram interrompidos a cada ranger dos degraus de madeira envelhecida. Ela enfim terminou de subir e chamou pelo Nando.
Nada foi respondido. Ela começou a falar então que não gostava desse tipo de brincadeira e foi em direção à porta que levava ao quarto onde ela o viu, passando direto por um corredor curto, ignorando uma das portas. O quarto estava vazio. Por um momento ela sentiu um leve calafrio, próprio de quem teme alguma coisa. Esse calafrio veio junto com uma dúvida em sua mente: “Será que eu vi coisas? Será que ela não estava aqui de verdade?”.
Nina resolveu então descer e esperar, pensando ter visto coisas e no fato de como o medo trabalha com a imaginação das pessoas. Voltando pelo corredor, ela novamente ignorou a outra porta, passando direto pela mesma. O range do degrau da escada dessa vez foi acompanhado pelo som de passos vindos de trás da garota que não teve tempo de se virar antes de ser agarrada e jogada no chão. Enquanto ela gritava e tentava desesperadamente se soltar, uma voz grossa falava em seu ouvido: “Calma, não adianta gritar! Eu marquei aqui porque ninguém nos veria!”. Em seguida, o homem a soltou e começou a rir. Sem entender que se tratava de uma brincadeira de mau gosto, Nina acertou-lhe um soco com toda sua raiva, vindo a acertar o nariz dele.
Em seguida ela desceu as escadas correndo, sem olhar pra trás. Saindo pela porta ela acabou batendo de frente com outro homem. A pancada foi tão forte que a menina caiu no chão. O garoto preocupado perguntou o que estava acontecendo e a garota em prantos o abraçou fortemente, sem conseguir pronunciar uma única palavra.
Halley se abaixou perguntando o que estava acontecendo e Nando desceu as escadas rindo.
Nando – Ela é muito medrosa! Eu só fiz uma brincadeira com ela e ela ficou assim.
Halley – Cara, o que você fez com ela?
Nando – Eu só quis pregar uma peça nela. Me escondi e a peguei por trás quando ela tava distraída. Só isso.
Naquele momento, Halley se levantou, soltou a Nina e jogou Nando na parede, com muita raiva no olhar.
Halley – Seu imbecil, você sabia que ela tava com medo de vir jogar! Como pôde fazer isso com ela? Você é retardado?
Com o nariz sangrando por causa do soco da Nina, ele se desculpou e quando os ânimos se acalmaram (após alguns minutos), eles começaram a se preparar para o jogo. Só faltava o Azzoz. Minutos mais tarde, Halley recebeu um SMS de Azzoz dizendo que se atrasaria e que começassem sem ele. Com isso eles começaram. Nando foi o mestre, Halley era um vampiro conhecido apenas como Noa e Nina uma Uratha de nome Ellen. A crônica deles se passava em uma cidade pequena no interior dos estados unidos. O mestre não quis entrar muito em detalhes, pois não teve tempo para se preparar para a aventura e não queria ficar preso ao próprio plot.
Eles jogaram a noite toda no porão da casa. O jogo ficou bom. Tão bom que eles em momento algum deram falta do Azzoz durante a crônica. Terminada a primeira sessão eles arrumavam as coisas para irem embora e Nando aproveitou o momento para se desculpar novamente com Nina. A garota já havia se esquecido daquele episódio ocorrido no início da noite e disse que estava tudo certo e completou dizendo que a experiência que ela teve ali pagou pelo erro dele e que ele era um mestre excelente. Tudo arrumado, os três saíram do porão para irem embora. Halley foi à frente. Ao atingir o hall de entrada da casa ele se sentiu estranho, como se a casa tivesse em chamas. O calor que ele sentia era tanto que o fez suar, fazendo sua pele atingir um tom de vermelhidão característica de queimaduras de sol. Ele foi em direção à porta, sem se queixar com ninguém. Ao abrir a porta, os primeiros raios de sol que surgiram pela manhã, atingiram sua pele como ácido, queimando-o e causando uma dor que ele nunca havia sentido antes.
Imediatamente ele fechou a porta e correu de volta para o porão, tomado por uma fome que dominou todos os seus sentidos. Ele não podia controlá-la, ele precisava se alimentar, mas não queria comida. Não queria nada que já tinha comido antes na vida. Próximo do Nando, ele podia ouvir seu coração batendo, pulsando o sangue em suas veias. Aquilo prendeu sua atenção. Aquilo o atraiu. Sem se controlar, ele jogou o Nando no chão e cravou suas presas no pescoço dele. O sangue dele tinha um gosto indescritível. Melhor que qualquer outro gosto. Melhor que qualquer outra sensação.
Nina viu aquilo apavorada, pensou em ajudar o Nando, mas logo foi tomada por um medo que só a permitiu fugir. Ela correu por alguns metros ainda apavorada e sentiu seu coração disparar, batendo numa freqüência frenética própria de quem apresenta quadros de infarto, fazendo ela cair ao chão. Seu coração parou por alguns instantes e ela começou a sentir que ele começava a diminuir. Seu corpo começou a mudar a partir daí. Ela de viu cheia de pelos por todo o corpo. Viu também sua colina se curvando e suas mãos e pés se tornarem patas como as de um animal. Como as de um lobo.
Aquela bela garota agora era um lindo lobo branco que instintivamente continuou a correr atingindo uma floresta próxima ao local esgueirando-se por entre as árvores até ser tomado por um cansaço que o fez parar, ficar fraco e dormir.
Halley sentiu uma adrenalina revigorante que supriu completamente sua dor física. Ele continuou a se alimentar do sangue do Nando até ouvir seu coração batendo mais devagar, sua pulsação diminuindo e seu corpo esfriando. Halley conseguiu perceber claramente o exato momento que Nando deu seu último suspiro em vida.
Atormentado com todos os acontecimentos, Halley andava de um lado para outro, sem saber o que fazer. E permaneceu andando até ser tomado por um sono súbito que o obrigou a se abrigar naquele porão e dormir.
Nina acorda nua em meio à floresta, sem ter a quem pedir ajuda e ainda temendo pela vida de Nando. Ela só consegue pensar que de algum modo, aquilo que ela e Halley interpretaram naquele porão acabara de se tornar realidade.
Sem norte, ela toma a única decisão que acha cabível e vai ao encontro de Halley...
Pensamento de Outro Dia!
Bom, tem gente que realmente se entende, que sabe a sua função no mundo e seu lugar ao sol!
Baseado nisso, outro dia eu estava no msn com a Francine e li uma coisa no sub nick dela que me fez pensar...
Estava escrito: "-Se não pode ajudar, atrapalhe, o importante é participar!"
Então, eu duvido que vocês encontrem um sub nick melhor pra Francine!!!
Desafio lançado!!!!!
Baseado nisso, outro dia eu estava no msn com a Francine e li uma coisa no sub nick dela que me fez pensar...
Estava escrito: "-Se não pode ajudar, atrapalhe, o importante é participar!"
Então, eu duvido que vocês encontrem um sub nick melhor pra Francine!!!
Desafio lançado!!!!!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Pensamento do Dia!
"O natal é uma época muito perigosa pra quem tem cláustrofobia!"
HO HO HO HO
PARA PATRICK!!!!!!!!!!!!!!!!!
HO HO HO HO
PARA PATRICK!!!!!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Por aí
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
ADAPTAÇÃO CASEIRA DE RESIDENT EVIL
Bom galera, essa foi a primeira adaptação que eu fiz para jogar no Novo Mundo das Trevas. Espero que gostem. Minha mesa brinca com ela até hoje.
RESIDENT EVIL (ADAPTAÇÃO)
S.T.A.R.S. – SPECIAL TACTICS AND RESCUE SQUAD
Fundado em Nova Iorque em 1967, o S.T.A.R.S. foi originalmente criado como uma medida anti-culto terrorista por um grupo de oficiais militares aposentados e ex-agentes da CIA e FBI.
Sob direção do antigo diretor da NSDA (National Security And Defense Agency), Marco Palmiere, o grupo rapidamente expandiu seus serviços, trabalhando com delegacias de polícia locais. Cada sede do S.T.A.R.S. é projetada e possui recursos suficientes para trabalhar como uma unidade completa, ou seja, sem depender de outras forças, como por exemplo a polícia tradicional.
Efetivo e Estrutura:
O efetivo de uma tropa do S.T.A.R.S. conta com 27 policiais e são divididos conforme citado abaixo.
01 Capitão: o capitão é o comandante da tropa. O responsável por elaborar ações e operações, bem como tomar decisões diversas, como planejar o orçamento, entre outras. O capitão também é responsável pelos atos de seus subordinados.
02 Tenentes: o tenente atua como comandante do pelotão. A estrutura do S.T.A.R.S., comandada pelo capitão é dividida em dois pelotões, cada um deles comandado por um tenente. Cada pelotão contém duas equipes, forma-das por sargentos, cabos e soldados. Na ausência do capitão, o tenente mais antigo responderá pelo comando da tropa, nomeando seu sargento subordinado mais antigo para o comando do pelotão.
04 Sargentos: subordinados diretamente ao seu respectivo tenente, os sargentos atuam como comandantes das equipes dentro de seus respectivos pelotões. Os sargentos atuam nas ruas, onde as coisas acontecem. Coordenam as ações táticas em campo de batalha, juntamente com seus cabos de soldados subordinados. Na ausência do tenente, o sargento mais antigo responderá pelo comando do pelotão.
08 Cabos: os cabos são sub-comandantes das equipes. Assim como os sargentos, esses trabalham diretamente nas ruas e costumam desempenhar várias funções dentro de sua equipe. Eventualmente o cabo mais antigo poderá responder pelo comando da equipe na ausência do respectivo sargento.
12 Soldados: os soldados representam a base da pirâmide hierárquica dentro da tropa do S.T.A.R.S. e por sua vez têm as funções de motoristas, armeiros e etc, ou seja, são os peões, os “buchas de canhão” da tropa.
O tenente mais antigo da tropa comandará o primeiro pelotão, formado pelos grupos Alpha e Bravo. O tenente mais moderno por sua vez comandará o segundo pelotão, composto pelos grupos Charlie e Delta.
Os grupos, por sua vez, são as sub unidades que atuam nas ruas, que executam as atividades e operações elaboradas pelos tenentes e o capitão. Cada grupo é composto por um sargento dois cabos e três soldados.
O S.T.A.R.S. possui uma logística invejável até para os padrões americanos. Contam com várias armas de porte e portáteis. Armamento leve e pesado. Veículos e helicópteros.
Escalas de Serviço:
O capitão, bem como os tenentes, trabalham na área administrativa da sede, planejando e supervisionando ações e operações. Suas escalas seguem o horário de 08:00h às 18:00h (de segunda a sexta feira, excetuando os feria-dos), contando com duas horas de almoço (12:00h às 14:00h).
Os sargentos, cabos e soldados seguem escalas de 12 horas, sendo o dia separado em dois turnos, o diurno e o noturno. Cada equipe trabalha um dia no turno diurno, um dia no turno noturno e folgam por dois dias.
Durante o serviço, os policiais permanecem treinando enquanto não existe a necessidade de atuarem.
Toda essa estrutura pode ser modificada pelo comandante, dependendo da necessidade do serviço.
Ingressando no S.T.A.R.S.:
Para ingressar no S.T.A.R.S., o policial precisar ter no mínimo cinco anos de efetivo serviço, para ingressar na tropa. Depois será avaliado quanto sua saúde física e mental, sendo também avaliada sua conduta para com a sociedade. O teste físico exigido pra ocupar tal cargo é extremamente puxado para pessoas normais, sendo muito baixo o índice de aprovação neste.
A título de regras, exige-se que o personagem tenha no mínimo Vigor [2], Inteligência [2], Raciocínio [2], Esportes [2], Armas de Fogo [2], Condução [1] e Sobrevivência [1]. Caso contrário será considerado inapto nos exames.
ZUMBIS:
“À esquerda, o corredor virava à direita, mais largo. Eu vi a ponta de um tapede.
Tinha um vago odor no ar, algo desagradável, algo familiar.
No verão quando eu era criança, a corrente da minha bicicleta saiu num passeio com os amigos e eu caí, parando a uns quinze centímetros dos restos do que algum dia foi uma marmota. O tempo e o calor do verão criaram o pior dos odores. Para completar, eu vomitei todo o meu almoço. Eu ainda me lembrava do cheiro, o mesmo que habitava o corredor.”
Chris Redfield – Resident Evil 1
NOVO ASPECTO:
Infecção com o T-Vírus (custo 1 a 3): toda vez que uma criatura infectada provocar dano letal diretamente em outra criatura (mordida, arranhão, etc) esta estará automaticamente infectada. A infecção agirá na corrente sanguínea do infectado e este realizará a cada hora, um teste de vigor para evitar tomar 1 ponto de dano letal por nível que o transmissor tiver em “Infecção com o T-Vírus”. Após morrer vitimado pelo avanço do vírus ou por outros meios, dentro de alguns segundos a criatura se levantará, como um zumbi, cuja única motivação é a que impulsionará sua natureza daí em diante, que é caçar e se alimentar.
Obs.: recomenda-se discernimento por parte do narrador ao colocar está característica em suas campanhas, pois além do índice dois, ela se torna desproporcionalmente forte, podendo ser usado apenas em casos extremos.
Vírus e vacina:
O T-Vírus injetado diretamente no sangue do alvo, acelerará o processo de forma considerável. Após injetar-se, o alvo começará a passar mal e tratará o T-Vírus como a “Infecção com o T-Vírus” nível 4. Entretanto, os testes serão realizados a cada 20 minutos para o personagem evitar levar 3 pontos de dano letal.
A vacina pode curar um ser que tenha sido infectado. Contudo essa vacina não garante 100% de chances de cura. Em termos de jogo, a vacina demora de duas a três horas para fazer efeito e “Limpar” o sangue do infectado. Neste meio tempo, o vírus continuará agindo no metabolismo do infectado normalmente.
ANTAGONISTAS:
Zumbi humano
ATRIBUTOS:
Poder [2]; Refinamento [1]; Resistência [2];
CARACTERÍSTICAS:
Vitalidade [5]; Iniciativa [1]; Integridade Física [de 1 a 10]; Tamanho [5]; Deslocamento [1];
ASPECTOS:
Contágio [3]; Força Sobrenatural [1]; Infecção com o T-Vírus [1]; Mordida Ferina;
FRAQUEZAS:
Estupidez Extrema, Fome, Vulnerabilidade (Dano Cerebral).
Cérberus
ATRIBUTOS:
Poder [3]; Refinamento [1]; Resistência [2];
CARACTERÍSTICAS:
Vitalidade [5]; Iniciativa [1]; Integridade Física [de 1 a 10]; Tamanho [5]; Deslocamento [1];
ASPECTOS:
Contágio [3]; Força Sobrenatural [1]; Infecção com o T-Vírus [1]; Mordida Ferina;
FRAQUEZAS:
Estupidez Extrema, Fome, Vulnerabilidade (Dano Cerebral).
Corvo
ATRIBUTOS:
Poder [1]; Refinamento [1]; Resistência [2];
CARACTERÍSTICAS:
Vitalidade [5]; Iniciativa [6]; Integridade Física [de 1 a 10]; Tamanho [5]; Deslocamento [7];
ASPECTOS:
Contágio [3]; Força Sobrenatural [1]; Infecção com o T-Vírus [1]; Movimentação Rápida (Fator especifico: voar) [2]
FRAQUEZAS:
Estupidez Extrema, Fome, Vulnerabilidade (Dano Cerebral).
RESIDENT EVIL (ADAPTAÇÃO)
S.T.A.R.S. – SPECIAL TACTICS AND RESCUE SQUAD
Fundado em Nova Iorque em 1967, o S.T.A.R.S. foi originalmente criado como uma medida anti-culto terrorista por um grupo de oficiais militares aposentados e ex-agentes da CIA e FBI.
Sob direção do antigo diretor da NSDA (National Security And Defense Agency), Marco Palmiere, o grupo rapidamente expandiu seus serviços, trabalhando com delegacias de polícia locais. Cada sede do S.T.A.R.S. é projetada e possui recursos suficientes para trabalhar como uma unidade completa, ou seja, sem depender de outras forças, como por exemplo a polícia tradicional.
Efetivo e Estrutura:
O efetivo de uma tropa do S.T.A.R.S. conta com 27 policiais e são divididos conforme citado abaixo.
01 Capitão: o capitão é o comandante da tropa. O responsável por elaborar ações e operações, bem como tomar decisões diversas, como planejar o orçamento, entre outras. O capitão também é responsável pelos atos de seus subordinados.
02 Tenentes: o tenente atua como comandante do pelotão. A estrutura do S.T.A.R.S., comandada pelo capitão é dividida em dois pelotões, cada um deles comandado por um tenente. Cada pelotão contém duas equipes, forma-das por sargentos, cabos e soldados. Na ausência do capitão, o tenente mais antigo responderá pelo comando da tropa, nomeando seu sargento subordinado mais antigo para o comando do pelotão.
04 Sargentos: subordinados diretamente ao seu respectivo tenente, os sargentos atuam como comandantes das equipes dentro de seus respectivos pelotões. Os sargentos atuam nas ruas, onde as coisas acontecem. Coordenam as ações táticas em campo de batalha, juntamente com seus cabos de soldados subordinados. Na ausência do tenente, o sargento mais antigo responderá pelo comando do pelotão.
08 Cabos: os cabos são sub-comandantes das equipes. Assim como os sargentos, esses trabalham diretamente nas ruas e costumam desempenhar várias funções dentro de sua equipe. Eventualmente o cabo mais antigo poderá responder pelo comando da equipe na ausência do respectivo sargento.
12 Soldados: os soldados representam a base da pirâmide hierárquica dentro da tropa do S.T.A.R.S. e por sua vez têm as funções de motoristas, armeiros e etc, ou seja, são os peões, os “buchas de canhão” da tropa.
O tenente mais antigo da tropa comandará o primeiro pelotão, formado pelos grupos Alpha e Bravo. O tenente mais moderno por sua vez comandará o segundo pelotão, composto pelos grupos Charlie e Delta.
Os grupos, por sua vez, são as sub unidades que atuam nas ruas, que executam as atividades e operações elaboradas pelos tenentes e o capitão. Cada grupo é composto por um sargento dois cabos e três soldados.
O S.T.A.R.S. possui uma logística invejável até para os padrões americanos. Contam com várias armas de porte e portáteis. Armamento leve e pesado. Veículos e helicópteros.
Escalas de Serviço:
O capitão, bem como os tenentes, trabalham na área administrativa da sede, planejando e supervisionando ações e operações. Suas escalas seguem o horário de 08:00h às 18:00h (de segunda a sexta feira, excetuando os feria-dos), contando com duas horas de almoço (12:00h às 14:00h).
Os sargentos, cabos e soldados seguem escalas de 12 horas, sendo o dia separado em dois turnos, o diurno e o noturno. Cada equipe trabalha um dia no turno diurno, um dia no turno noturno e folgam por dois dias.
Durante o serviço, os policiais permanecem treinando enquanto não existe a necessidade de atuarem.
Toda essa estrutura pode ser modificada pelo comandante, dependendo da necessidade do serviço.
Ingressando no S.T.A.R.S.:
Para ingressar no S.T.A.R.S., o policial precisar ter no mínimo cinco anos de efetivo serviço, para ingressar na tropa. Depois será avaliado quanto sua saúde física e mental, sendo também avaliada sua conduta para com a sociedade. O teste físico exigido pra ocupar tal cargo é extremamente puxado para pessoas normais, sendo muito baixo o índice de aprovação neste.
A título de regras, exige-se que o personagem tenha no mínimo Vigor [2], Inteligência [2], Raciocínio [2], Esportes [2], Armas de Fogo [2], Condução [1] e Sobrevivência [1]. Caso contrário será considerado inapto nos exames.
ZUMBIS:
“À esquerda, o corredor virava à direita, mais largo. Eu vi a ponta de um tapede.
Tinha um vago odor no ar, algo desagradável, algo familiar.
No verão quando eu era criança, a corrente da minha bicicleta saiu num passeio com os amigos e eu caí, parando a uns quinze centímetros dos restos do que algum dia foi uma marmota. O tempo e o calor do verão criaram o pior dos odores. Para completar, eu vomitei todo o meu almoço. Eu ainda me lembrava do cheiro, o mesmo que habitava o corredor.”
Chris Redfield – Resident Evil 1
NOVO ASPECTO:
Infecção com o T-Vírus (custo 1 a 3): toda vez que uma criatura infectada provocar dano letal diretamente em outra criatura (mordida, arranhão, etc) esta estará automaticamente infectada. A infecção agirá na corrente sanguínea do infectado e este realizará a cada hora, um teste de vigor para evitar tomar 1 ponto de dano letal por nível que o transmissor tiver em “Infecção com o T-Vírus”. Após morrer vitimado pelo avanço do vírus ou por outros meios, dentro de alguns segundos a criatura se levantará, como um zumbi, cuja única motivação é a que impulsionará sua natureza daí em diante, que é caçar e se alimentar.
Obs.: recomenda-se discernimento por parte do narrador ao colocar está característica em suas campanhas, pois além do índice dois, ela se torna desproporcionalmente forte, podendo ser usado apenas em casos extremos.
Vírus e vacina:
O T-Vírus injetado diretamente no sangue do alvo, acelerará o processo de forma considerável. Após injetar-se, o alvo começará a passar mal e tratará o T-Vírus como a “Infecção com o T-Vírus” nível 4. Entretanto, os testes serão realizados a cada 20 minutos para o personagem evitar levar 3 pontos de dano letal.
A vacina pode curar um ser que tenha sido infectado. Contudo essa vacina não garante 100% de chances de cura. Em termos de jogo, a vacina demora de duas a três horas para fazer efeito e “Limpar” o sangue do infectado. Neste meio tempo, o vírus continuará agindo no metabolismo do infectado normalmente.
ANTAGONISTAS:
Zumbi humano
ATRIBUTOS:
Poder [2]; Refinamento [1]; Resistência [2];
CARACTERÍSTICAS:
Vitalidade [5]; Iniciativa [1]; Integridade Física [de 1 a 10]; Tamanho [5]; Deslocamento [1];
ASPECTOS:
Contágio [3]; Força Sobrenatural [1]; Infecção com o T-Vírus [1]; Mordida Ferina;
FRAQUEZAS:
Estupidez Extrema, Fome, Vulnerabilidade (Dano Cerebral).
Cérberus
ATRIBUTOS:
Poder [3]; Refinamento [1]; Resistência [2];
CARACTERÍSTICAS:
Vitalidade [5]; Iniciativa [1]; Integridade Física [de 1 a 10]; Tamanho [5]; Deslocamento [1];
ASPECTOS:
Contágio [3]; Força Sobrenatural [1]; Infecção com o T-Vírus [1]; Mordida Ferina;
FRAQUEZAS:
Estupidez Extrema, Fome, Vulnerabilidade (Dano Cerebral).
Corvo
ATRIBUTOS:
Poder [1]; Refinamento [1]; Resistência [2];
CARACTERÍSTICAS:
Vitalidade [5]; Iniciativa [6]; Integridade Física [de 1 a 10]; Tamanho [5]; Deslocamento [7];
ASPECTOS:
Contágio [3]; Força Sobrenatural [1]; Infecção com o T-Vírus [1]; Movimentação Rápida (Fator especifico: voar) [2]
FRAQUEZAS:
Estupidez Extrema, Fome, Vulnerabilidade (Dano Cerebral).
Pérola - "Garoto Misterioso"
- Po ... meu personagem é tão misteriosos que ele esconde coisas até de mim que sou o jogador
Arthur sobre Ryan, seu personagem na Cronica Caminhos Cruzados
terça-feira, 23 de novembro de 2010
AVENTURA SOLO
Ae galera... pra quem nunca jogou RPG achei um site com algumas aventuras solos On Line,
não posso garantir que elas fiquem on line muito tempo, mas já tem algum tempo que eu as vi e ainda estão lá rsrsrs...
vale a pena conferir!!
O QUE É RPG
Saudações amigos, normalmente quem visita um blog sobre RPG, sabe o que é, ou como joga, mas como estamos tentando divulgar para amigos, colegas, visinhos, o tiozinho da rua da esquina (rsrsrs) ou pra qualquer pessoa que possa ter interesse e gostar do jogo, faltava o classico tópico, que explica, porém de longe é capaz de tornar público a "vivência" de uma sessão de jogo, mas que é o mais proximo que podemos compartilhar de, O QUE É RPG..
Como esta é uma fonte confiavel, vale a pena passar os olhos se você quer saber o que é RPG.
Conceito
O RPG é um jogo pouco convencional quando comparamos aos jogos habituais. Em um teatro, os atores recebem seu guião (ou "script"), o conjunto de suas ações, gestos e falas, com tudo o que suas personagens devem saber e fazer. Você interpreta uma personagem de ficção, seguindo o enredo definido em um roteiro. Num jogo de estratégia, por outro lado, você está seguindo um conjunto de regras onde, para vencer, você precisa vencer desafios impostos por seus adversários - cada partida é única, já que é impossível prever seus movimentos durante o jogo. No RPG, esses dois universos se unem. Em algumas determinadas ações, como atirar, o seu sucesso é decidido jogando dados, que dependendo do sistema que você joga pode ter 3, 4, 6, 8, 10 e até 100 lados.
segue abaixo o link da wikipedia.
espero que gostem!!
Saudações!!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Adaptação Caseira de True Blood para Vampiro: o Réquiem
TRUE BLOOD (ADAPTAÇÃO)
Hierarquia
No universo de True Blood, não existem Coalizões nem o sistema de governo baseado no principado e sua “corte”, entretanto, também não diferem muito os sistemas. Vou listar aqui alguns cargos importantes.
Autoridades: Autoridade é o título dado aos vampiros mais fortes e antigos. Até os Magistrados se submetem às suas vontades e esses então acima de qualquer julgamento.
Magistrados: É como se fosse um conselho formado por vampiros muito antigos. Sua principal atribuição é julgar os atos de outros vampiros, inclusive os Reis.
Reis: Vampiros de idade avançada. Esses são responsáveis por governar áreas maiores, como estados inteiros. Os Xerifes com “jurisdição” sobre territórios comandados por um Rei, se submetem às suas ordens e devem lealdade para com esses.
Xerifes: São vampiros de idade mediana que governam áreas compreendidas de cidades (metrópoles).
Procuradores: Esse cargo é dado apenas pelos Reis, a título de confiança. Os procuradores são responsáveis por encontrar o alimento que os Reis mais apreciam, entre outras atribuições. Basicamente são os “capachos” dos Reis.
Efeitos do Sangue
Em vampiros: o mesmo das regras de Vampiro o Réquiem
Em Humanos: o humano que se alimentar de Vitae, pode ter alucinações desconsertastes, assustadoras ou extremamente prazerosas. O usuário da Vitae pode tentar perceber que suas alucinações não são reais, com um teste de [Inteligência + Manha ou Empatia]. Esses efeitos podem durar até [1h – 10 min para cada ponto de vigor]. O usuário da Vitae ganha um dado extra nos testes de Força e Vigor e perdem um dado em todos os testes sociais, devido à irritação causada após o fim do efeito da Vitae no organismo. Esses efeitos perduram por [(8h + 1h por ponto de Vitae consumido) – 1h por ponto de Vigor do usuário]. Os efeitos do Vinculum ainda se aplicam os usuário (da mesma forma como nas regras de Vampiro: O Réquiem) e o usuário pode se alimentar de um ponto de Vitae para cada ponto de vigor que tiver durante o dia.
Clãs
Em True Blood, os vampiros não são separados por clãs. Portanto, são tratados como uma única raça.
Disciplinas
As Disciplinas: (Celeridade, Resiliência, Ímpeto e Dominação), para efeitos de aquisição por meio de pontos de experiência ou criação de personagens, são tratadas como disciplinas de clã. Todas as demais são tratadas como disciplinas de outro clã.
O Sangue Sintético
Desde a descoberta do sangue sintético, surgiram várias marcas desse líquido que foi criado segundo os cientistas, entre outras razões, para resolver os problemas de falta de sangue para os necessitados. Embora muitos acreditem que essa seja uma pesquisa a muito trabalhada e financiada por vampiros, não se têm provas acerca desse fato. Graças a essa fantástica descoberta, hoje é possível fabricar sangue artificial de qualquer tipo. Os vampiros se fizeram valer dessa descoberta para se “apresentarem” ao mundo como realmente são, alegando não precisarem mais caçar humanos ou animais para sobreviver.
Falando em Regras: Apesar de o sangue sintético ser considerado um sangue real para efeito de transfusões e pesquisar científicas, para os vampiros, ele é um sangue fraco. Consumindo ele, o vampiro apenas evita a fome. Em termos de regra, ingerindo uma única garrafa (600 ml), o vampiro deixará de perder aquele (um ponto de sangue) que sempre perde para acordar todas as noites, ou seja, a menos que utilize de sua Vitae, o vampiro pode “sobreviver” de sangue sintético, sem a necessidade de caçar. Para ganhar um ponto de Vitae com sangue sintético, o vampiro precisa beber cerca de três garrafas desse sangue.
Como o sangue sintético é bem mais fraco, vários vampiros não se utilizam dele para se alimentar e preferem a “maneira antiga”, usando o mesmo somente como artifício para exigirem direitos juntos aos seres humanos.
O uso excessivo de Vitae obriga os vampiros a caçar, ou se empanturrarem desse liquido que além de “sem sabor”, é um tanto quanto caro para o consumo deliberado.
O “True Blood” é a marca de sangue sintético mais conhecida, porém não é a única. Eu deixei aqui somente uma visão geral desses efeitos. Deixarei por conta de cada narrador adaptar o sangue para outras marcas se assim desejarem. Essa diversidade de marcas permite ao narrador alterar algumas características acima citadas.
Algumas Leis
Os vampiros têm uma legislação própria. Toda transgressão a essas leis são julgadas rigorosamente pelos Magistrados, segue abaixo as leis que eu achei mais importantes a serem elencadas.
A Máscara: Com a descoberta do sangue artificial, os vampiros viram ali a oportunidade de se apresentarem ao mundo como são e exigir seus direitos. Desde então a tradição conhecida como “A Máscara” deixou de existir.
O Amaranto: É considerado um crime gravíssimo por parte de um vampiro infligir esta lei. Contudo, ao analisar essa transgressão, o Magistrado leva em consideração além das circunstâncias que desencadearam o fato, o histórico pessoal do vampiro. Nesse julgamento, é levado em conta principalmente os serviços prestados pelo vampiro em questão que trouxeram benefícios para a família.
A Primogênie: Por via da lei dos humanos, para conceder a um mortal a “não vida” eterna, o vampiro precisa de autorização expressa por parte da lei, caso contrario será julgado pelo crime de homicídio. De acordo com as leis da família, o vampiro que abraça um ser humano será responsável por todos os seus atos, enquanto este não puder caminhar com suas próprias pernas.
Fraquezas dos Vampiros
Prata: O contato físico com a prata concede ao vampiro um ponto de dano letal por turno. Armas de prata que normalmente aplicariam dano contusivo, dão ao vampiro dano letal e armas que dariam dano letal, dão ao vampiro dano agravado. Caso o vampiro fique exposto a um objeto de prata como uma corrente ou algo do tipo, ele terá chance de fazer um teste de Vigor por rodada. Caso tenha sucesso, converterá naquele turno, o dano letal em dano contusivo.
Estaca de Madeira: Em vez de colocar o vampiro em torpor, o golpe com estacas de madeira no coração provocam a morte final dos mesmos, sem chances de reação.
Entrar em Residências: Os vampiros que tentarem adentrar em uma residência para a qual não foram convidados, tomarão quatro pontos de dano agravado por turno que permanecerem no local.
Diablerrie: Como na série os vampiros usam sua idade como se fosse uma espécie de título, o ato da Diablerrie não existe nesse cenário, uma vez também que a série não faz nenhuma alusão ao tema.
As demais fraquezas encontradas em Vampiro: O Réquiem, bem como as demais regras, permanecem inalteradas.
Hierarquia
No universo de True Blood, não existem Coalizões nem o sistema de governo baseado no principado e sua “corte”, entretanto, também não diferem muito os sistemas. Vou listar aqui alguns cargos importantes.
Autoridades: Autoridade é o título dado aos vampiros mais fortes e antigos. Até os Magistrados se submetem às suas vontades e esses então acima de qualquer julgamento.
Magistrados: É como se fosse um conselho formado por vampiros muito antigos. Sua principal atribuição é julgar os atos de outros vampiros, inclusive os Reis.
Reis: Vampiros de idade avançada. Esses são responsáveis por governar áreas maiores, como estados inteiros. Os Xerifes com “jurisdição” sobre territórios comandados por um Rei, se submetem às suas ordens e devem lealdade para com esses.
Xerifes: São vampiros de idade mediana que governam áreas compreendidas de cidades (metrópoles).
Procuradores: Esse cargo é dado apenas pelos Reis, a título de confiança. Os procuradores são responsáveis por encontrar o alimento que os Reis mais apreciam, entre outras atribuições. Basicamente são os “capachos” dos Reis.
Efeitos do Sangue
Em vampiros: o mesmo das regras de Vampiro o Réquiem
Em Humanos: o humano que se alimentar de Vitae, pode ter alucinações desconsertastes, assustadoras ou extremamente prazerosas. O usuário da Vitae pode tentar perceber que suas alucinações não são reais, com um teste de [Inteligência + Manha ou Empatia]. Esses efeitos podem durar até [1h – 10 min para cada ponto de vigor]. O usuário da Vitae ganha um dado extra nos testes de Força e Vigor e perdem um dado em todos os testes sociais, devido à irritação causada após o fim do efeito da Vitae no organismo. Esses efeitos perduram por [(8h + 1h por ponto de Vitae consumido) – 1h por ponto de Vigor do usuário]. Os efeitos do Vinculum ainda se aplicam os usuário (da mesma forma como nas regras de Vampiro: O Réquiem) e o usuário pode se alimentar de um ponto de Vitae para cada ponto de vigor que tiver durante o dia.
Clãs
Em True Blood, os vampiros não são separados por clãs. Portanto, são tratados como uma única raça.
Disciplinas
As Disciplinas: (Celeridade, Resiliência, Ímpeto e Dominação), para efeitos de aquisição por meio de pontos de experiência ou criação de personagens, são tratadas como disciplinas de clã. Todas as demais são tratadas como disciplinas de outro clã.
O Sangue Sintético
Desde a descoberta do sangue sintético, surgiram várias marcas desse líquido que foi criado segundo os cientistas, entre outras razões, para resolver os problemas de falta de sangue para os necessitados. Embora muitos acreditem que essa seja uma pesquisa a muito trabalhada e financiada por vampiros, não se têm provas acerca desse fato. Graças a essa fantástica descoberta, hoje é possível fabricar sangue artificial de qualquer tipo. Os vampiros se fizeram valer dessa descoberta para se “apresentarem” ao mundo como realmente são, alegando não precisarem mais caçar humanos ou animais para sobreviver.
Falando em Regras: Apesar de o sangue sintético ser considerado um sangue real para efeito de transfusões e pesquisar científicas, para os vampiros, ele é um sangue fraco. Consumindo ele, o vampiro apenas evita a fome. Em termos de regra, ingerindo uma única garrafa (600 ml), o vampiro deixará de perder aquele (um ponto de sangue) que sempre perde para acordar todas as noites, ou seja, a menos que utilize de sua Vitae, o vampiro pode “sobreviver” de sangue sintético, sem a necessidade de caçar. Para ganhar um ponto de Vitae com sangue sintético, o vampiro precisa beber cerca de três garrafas desse sangue.
Como o sangue sintético é bem mais fraco, vários vampiros não se utilizam dele para se alimentar e preferem a “maneira antiga”, usando o mesmo somente como artifício para exigirem direitos juntos aos seres humanos.
O uso excessivo de Vitae obriga os vampiros a caçar, ou se empanturrarem desse liquido que além de “sem sabor”, é um tanto quanto caro para o consumo deliberado.
O “True Blood” é a marca de sangue sintético mais conhecida, porém não é a única. Eu deixei aqui somente uma visão geral desses efeitos. Deixarei por conta de cada narrador adaptar o sangue para outras marcas se assim desejarem. Essa diversidade de marcas permite ao narrador alterar algumas características acima citadas.
Algumas Leis
Os vampiros têm uma legislação própria. Toda transgressão a essas leis são julgadas rigorosamente pelos Magistrados, segue abaixo as leis que eu achei mais importantes a serem elencadas.
A Máscara: Com a descoberta do sangue artificial, os vampiros viram ali a oportunidade de se apresentarem ao mundo como são e exigir seus direitos. Desde então a tradição conhecida como “A Máscara” deixou de existir.
O Amaranto: É considerado um crime gravíssimo por parte de um vampiro infligir esta lei. Contudo, ao analisar essa transgressão, o Magistrado leva em consideração além das circunstâncias que desencadearam o fato, o histórico pessoal do vampiro. Nesse julgamento, é levado em conta principalmente os serviços prestados pelo vampiro em questão que trouxeram benefícios para a família.
A Primogênie: Por via da lei dos humanos, para conceder a um mortal a “não vida” eterna, o vampiro precisa de autorização expressa por parte da lei, caso contrario será julgado pelo crime de homicídio. De acordo com as leis da família, o vampiro que abraça um ser humano será responsável por todos os seus atos, enquanto este não puder caminhar com suas próprias pernas.
Fraquezas dos Vampiros
Prata: O contato físico com a prata concede ao vampiro um ponto de dano letal por turno. Armas de prata que normalmente aplicariam dano contusivo, dão ao vampiro dano letal e armas que dariam dano letal, dão ao vampiro dano agravado. Caso o vampiro fique exposto a um objeto de prata como uma corrente ou algo do tipo, ele terá chance de fazer um teste de Vigor por rodada. Caso tenha sucesso, converterá naquele turno, o dano letal em dano contusivo.
Estaca de Madeira: Em vez de colocar o vampiro em torpor, o golpe com estacas de madeira no coração provocam a morte final dos mesmos, sem chances de reação.
Entrar em Residências: Os vampiros que tentarem adentrar em uma residência para a qual não foram convidados, tomarão quatro pontos de dano agravado por turno que permanecerem no local.
Diablerrie: Como na série os vampiros usam sua idade como se fosse uma espécie de título, o ato da Diablerrie não existe nesse cenário, uma vez também que a série não faz nenhuma alusão ao tema.
As demais fraquezas encontradas em Vampiro: O Réquiem, bem como as demais regras, permanecem inalteradas.
Bom dia aew galera!!!
Como prometido, trouxe para vocês as partes que faltavam da participação individual dos personagens na crônica! Mais tarde eu venho e posto a crônica na visão geral do grupo!
Espero que gostem!!!
Como prometido, trouxe para vocês as partes que faltavam da participação individual dos personagens na crônica! Mais tarde eu venho e posto a crônica na visão geral do grupo!
Espero que gostem!!!
sábado, 20 de novembro de 2010
MANUAL D&D 3.5 - Jogador, mestre e monstros
Ae galera.. postar aqui também pra vocês alguns manuais e complementos!! acompanhem o site, e também sintam-se a vontade para pedir alguma coisa que não conseguirem encontrar!
Abaixo como primeira postagem na área de downloads, os livros basicos para jogarem D&D 3.5
em breve mais posts!!
Saudações,
Junior VW
D&D 3.5 livro do jogador
D&D 3.5 livro do Mestre
D&D 3.5 livro dos Monstros
obs.: A integridade dos links e os direitos autorais não são de responsabilidade do "RPG Piraúba", apenas ENCAMINHAMOS links que já se encontram disponíveis na Internet!! Sds, Junior VW!!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Blog da Jú
Aew galera, passando aqui, dêem uma focinha no blog da Jú!!!
Ela é gente boa e o blog dela é maneiro!!!
http://keridodiariootario.blogspot.com
Ela é gente boa e o blog dela é maneiro!!!
http://keridodiariootario.blogspot.com
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Matt,
Crônica: Caminhos Cruzados
Jogador: Matthaeus
Personagem: Matt
Mote: "Enquanto eu tiver minhas pernas eu continuarei andando!"
Matt, é um excelente mecânico de motos, e um boxeador muito bom. Ganha sua vida com a oficina que montou na garagem de sua casa e com alguns campeonatos de boxe dos quais ele guarda cada título com extremo orgulho. Não é um cara de muitos amigos e tem um certo preconceito com as capacidades mentais das mulheres. Segundo ele, mulher são para serem usadas.
Apesar de ser extremamente machista, Matt é um bom homem. Se dedica a ajudar as pessoas por quem ele tem alguma afeição e não mede esforços pra estar sempre com seus amigos até nos piores momentos.
O trabalho duro e o intenso treinamento de boxe, renderam ao Matt um corpo muito bem desenhado. segundo ele mesmo afirma, seu corpo é uma arma.
Para completar sua renda, as vezes se envolve em lutas clandestinas, o que o rendeu certa inluências, bem como um certo respeito pelos frequentadores desse submundo.
Para sua infelicidade, enquanto Matt voltava de um treinamento em outra cidade, sua moto estragou bem no mieo da estrada. Puto da vida ele começou a caminhar sentido Nova Orleans, quando um carro com três indivíduos extremamente suspeitos parou e ofereceu carona até a cidade.
Extremamente confiante em suas habilidades, Matt aceitou a carona, certo de que daria conta dos três caso algo saísse errado.
Resultado: Matt foi desacordado propositalmente, sequestrado e abandonado naquele lugar estranho com uma mulher gostosa e um policial mitido.
Jogador: Matthaeus
Personagem: Matt
Mote: "Enquanto eu tiver minhas pernas eu continuarei andando!"
Matt, é um excelente mecânico de motos, e um boxeador muito bom. Ganha sua vida com a oficina que montou na garagem de sua casa e com alguns campeonatos de boxe dos quais ele guarda cada título com extremo orgulho. Não é um cara de muitos amigos e tem um certo preconceito com as capacidades mentais das mulheres. Segundo ele, mulher são para serem usadas.
Apesar de ser extremamente machista, Matt é um bom homem. Se dedica a ajudar as pessoas por quem ele tem alguma afeição e não mede esforços pra estar sempre com seus amigos até nos piores momentos.
O trabalho duro e o intenso treinamento de boxe, renderam ao Matt um corpo muito bem desenhado. segundo ele mesmo afirma, seu corpo é uma arma.
Para completar sua renda, as vezes se envolve em lutas clandestinas, o que o rendeu certa inluências, bem como um certo respeito pelos frequentadores desse submundo.
Para sua infelicidade, enquanto Matt voltava de um treinamento em outra cidade, sua moto estragou bem no mieo da estrada. Puto da vida ele começou a caminhar sentido Nova Orleans, quando um carro com três indivíduos extremamente suspeitos parou e ofereceu carona até a cidade.
Extremamente confiante em suas habilidades, Matt aceitou a carona, certo de que daria conta dos três caso algo saísse errado.
Resultado: Matt foi desacordado propositalmente, sequestrado e abandonado naquele lugar estranho com uma mulher gostosa e um policial mitido.
Kate,
Crônica: Caminhos Cruzados
Jogadora: Lis
Personagem: Kate
Mote: "Por que você me sequestrou?"
Kate é uma professora de educação física e atleta amadora nas horas vagas. Se formou na faculdade de educação física da Universidade de Loyola, onde através de sua incrível aptidão para os esportes, principalmente o atletismo, conseguiu uma bolsa para terminar os estudos e posteriormente um patrocínio para defender a bandeira de sua universidade em campeonatos amadores.
A bela é simpática professora, leciona sua matéria durante todo o dia, usando cinco de suas sete noites da semana para treinar e se aprimorar cada vez mais no atletismo que é sua verdadeira paixão. Em meio a essa rotina cansativa, a moça ainda encontra tempo para praticar boxe, segundo ela uma luta que a agradou e que lhe oferece um pouco de confiança e proteção para o dia a dia.
Enquanto treinava árduamente para um campeonato importante que se aproximava, a professora de aparência surpreendentemente encantadora fora raptada por alguns homens e abandonada naquele lugar horrível, cheio de homens desconhecidos.
Jogadora: Lis
Personagem: Kate
Mote: "Por que você me sequestrou?"
Kate é uma professora de educação física e atleta amadora nas horas vagas. Se formou na faculdade de educação física da Universidade de Loyola, onde através de sua incrível aptidão para os esportes, principalmente o atletismo, conseguiu uma bolsa para terminar os estudos e posteriormente um patrocínio para defender a bandeira de sua universidade em campeonatos amadores.
A bela é simpática professora, leciona sua matéria durante todo o dia, usando cinco de suas sete noites da semana para treinar e se aprimorar cada vez mais no atletismo que é sua verdadeira paixão. Em meio a essa rotina cansativa, a moça ainda encontra tempo para praticar boxe, segundo ela uma luta que a agradou e que lhe oferece um pouco de confiança e proteção para o dia a dia.
Enquanto treinava árduamente para um campeonato importante que se aproximava, a professora de aparência surpreendentemente encantadora fora raptada por alguns homens e abandonada naquele lugar horrível, cheio de homens desconhecidos.
John,
Crônica: Caminhos Cruzados
Jogador: Junin VW
Personagem: John
Mote: "Calma, eu sou policial!"
Aos 23 anos de idade, este policial que por várias vezes tentou sem êxito ingressar na equipe de operações especiais de sua cidade, desde que entrou para a corporação, se especializou em armas de fogo, sendo um ótimo atirador. O policial em questão também tem grande conhecimento em informática, especialmente no que tange assuntos relacionados à sistemas de segurança.
O policial cauteloso é um líder nato, fica extremamente à vontade em tomar frente em situações de crise. Seu instinto protetor porém o impede de agir quando suas ações podem colocar em risco a integridade de seus "protegidos".
John foi designado para trabalhar em Nova Orleans desde que se formou como policial, mora no bairro TERRYTOWN, onde por acaso do destino também trabalha. Ele nãoe stá inteiramente satisfeito com seu trabalho, pois sempre sonhos fazer parte da equipe de operações especiais, portanto fará o que estiver ao seu alcance para alcançar tal objetivo.
Após um dia de trabalho que parecia ser como todos os outros, John sofre uma tentativa se assassinato, sendo sequestrado horas depois e abandonado em um lugar que ele não conhece, acompanhado por pessoas estranhas a ele.
Jogador: Junin VW
Personagem: John
Mote: "Calma, eu sou policial!"
Aos 23 anos de idade, este policial que por várias vezes tentou sem êxito ingressar na equipe de operações especiais de sua cidade, desde que entrou para a corporação, se especializou em armas de fogo, sendo um ótimo atirador. O policial em questão também tem grande conhecimento em informática, especialmente no que tange assuntos relacionados à sistemas de segurança.
O policial cauteloso é um líder nato, fica extremamente à vontade em tomar frente em situações de crise. Seu instinto protetor porém o impede de agir quando suas ações podem colocar em risco a integridade de seus "protegidos".
John foi designado para trabalhar em Nova Orleans desde que se formou como policial, mora no bairro TERRYTOWN, onde por acaso do destino também trabalha. Ele nãoe stá inteiramente satisfeito com seu trabalho, pois sempre sonhos fazer parte da equipe de operações especiais, portanto fará o que estiver ao seu alcance para alcançar tal objetivo.
Após um dia de trabalho que parecia ser como todos os outros, John sofre uma tentativa se assassinato, sendo sequestrado horas depois e abandonado em um lugar que ele não conhece, acompanhado por pessoas estranhas a ele.
Metade da turma, bebendo por aí!
O Arthur (Ryan, o Garoto Sinistro)!
O Lyonn narrando e a Francine ao fundo!
domingo, 31 de outubro de 2010
Caminhos Cruzados - Capítulo 1 - Rosa Maria (parte 2) - 31/10/2010
E vendo aquele corpo caído, eles se aproximaram cautelosamente. Chegando próximo ao mesmo, todos se espantaram quando aquele homem que na noite anterior aparentava ter seus quase trinta anos, agora tinha rugas por todo o corpo, como se fosse três vezes mais velho.
Ryan - Kraig... Era um bom homem!
Kate - Gente, eu tô lembrando aqui agora! Ryan quem era aquele outro homem que estava com vocês dois no carro quando me trouxeram para cá?
Ryan - Eu também não o conheço.
Kate - Eu me lembro onde a gente deixou ele. Vamos lá tirar isso a limpo agora.
John - Calma, primeiro vamos terminar o que viemos fazer aqui.
Nada de relevante foi encontrado. Essa viagem teria sido em vão se não fosse o fato da Kate ter se lembrado do terceiro homem envolvido em seu sequestro. Voltando para a cidade, todos foram obrigados a seguirem suas rotinas de trabalho e estudo. John em seu serviço rotineiro na viatura, Kate dando suas aulas, Matt cuidando de sua oficina, Nadine estudando, Louis se escondendo devido à ameaça sofrida no dia anterior e o Ryan a toa. Ryan parecia cada vez mais sem chão. Desorientado, parecia não ter mais pra onde ir.
Ao cair da noite, todos se reuniram na casa de John, que a essa altura já havia virado um refúgio, bem como um centro de operações para o grupo.
O grupo se dividiu entre os dois carros. Assim, seguiram na cidade por pouco mais de meia hora, parando os carros em frente à casa apontada por Kate como sendo do homem, que se chamava Karl, segundo Ryan.
Era uma casa comum, dois andares, garagem, jardim e etc...
Louis decidiu ficar no carro pesquisando algo sobre a Prole de Belial na internet.
Como de costume, John foi caminhando na frente, com a arma sempre em condições de disparo. Ao se aproximar, ele percebeu que a porta de entrada estava entreaberta, possibilitando-o ver através da fenda que se formava no vão da porta aberta, notando uma luz refletida na parede, como se fosse de uma televisão ligada do outro lado do cômodo.
Ele resolveu portanto, tocar campainha para anunciar sua presença, na intenção de evitar um embate desnecessário. Quando não obteve respostas, John optou por chamar pelo nome Karl.
Nenhuma resposta foi ouvida, então eles resolveram entrar na casa, deparando-se em uma sala de vídeo à direita da casa, com um corpo caído, nú, prostrado no chão, caído de barriga para baixo em frente a uma filmadora e uma televisão.
Kate - Esse é o Karl! Mas o que será que aconteceu aqui?
John, checando o pulso e a respiração de Karl, constatou que o mesmo já estava sem vida e que não havia morrido a muito tempo.
Matt ligou a câmera e todos ficaram assombrados com o que presenciaram na gravação. Karl ligou a câmera. Logo depois a campainha toca e ele vai atender. Ele começa a conversar, como se alguém estivesse ao seu lado.
Karl - Eu tava doido pra te ver de novo, vamos começar logo, eu tô ansioso.
Em seguida começa a tirar a roupa e se mover como se tivesse abraçando e beijando alguém. Momentos depois, ele inicia movimentos que indicam estar realizando ato sexual.
Kate - O que este pervertido está fazendo? Será que ele é louco? Será que ele tá drogado?
A gravação termina de forma ainda mais estranha. Ele fica de pé, de frente para a câmera, vira o pescoço de lado faz uma expressão de prazer muito maior do que a que estava mostrando até então. Para espanto ainda maior de todos, começou a pingar sangue da lateral do pescoço dele, como se tivesse sido perfurado. Logo em seguida, ele cai ao chão. No fim da filmagem, surge o rosto de uma mulher de cabelos negros e encaracolados, pele branca e a boca manchada de sangue. A gravação é interrompida logo em seguida.
O vídeo é repassado mais algumas vezes e o grupo se certifica de que Karl não possuía marcas no pescoço antes de começar a sangrar.
John pega a fita da câmera e sai da sala logo em seguida.
John - Gente, rápido, vão até o segundo andar e vejam se conseguem encontrar alguma coisa. Eu vou terminar de procurar aqui embaixo.
Enquanto Kate se desloca para o segundo andar, acha uma maleta no canto de um dos sofás, pega e a abre.
Kate - Olha gente, uma maleta, será que é a mesma maleta que o Louis perdeu?
A maleta estava vazia, exceto por um papel com o telefone de um tal de Jackson, escrito a mão. Ela pega a maleta, decora o telefone para anotar mais tarde, longe dos outros e segue para o segundo andar.
John permanece sozinho no primeiro andar e vai em direção à cozinha, passando pela sala de estar. Não encontra nada de relevante na cozinha e volta para a sala de estar, indo em direção às escadas de acesso ao segundo andar. Sem que ele pudesse perceber, Karl se aproximou dele, parando bem em frente, face a face com ele. John se preparou para outro disparo, quando Karl abriu sua boca, revelando presas como as de um vampiro dos filmes de terror.
Karl parecia um monstro incontrolado, sedento por sangue, veio para cima de John, não dando tempo para que ele pudesse usar sua arma ou gritar para pedir ajuda. A adrenalina tomou conta de John, que lutava para de soltar dos braços de Karl que o seguravam fortemente. Em seguida, a adrenalina de John foi substituída por uma sensação singular e repentina de prazer, quando Karl cravou suas presas no pescoço dele e começou a se alimentar de seu sangue. Essa sensação não durou muito tempo e John, logo em seguida percebeu suas forças se esvaindo enquanto ele tinha seu sangue absorvido por aquilo que ele acreditava até então se tratar de um ser humano. Como um último recurso diante da fraqueza que ele começara a sentir, John juntou suas últimas forças e conseguiu se soltar, empurrando Karl contra o chão, e realizando em seguida um disparo.
Outro disparo se seguiu e John começou e se acalmar. No momento que os demais chegaram, John desviou seu olhar para eles, descuidando por alguns instantes de seu alvo. Esses instantes foram suficientes para que Karl simplesmente desaparecesse.
Matt - O que foi isso?
John - O Karl, ele me mordeu!
Kate - Mas o Karl estava morto!
John - Eu sei disso. Mas ele me agarrou. Ele tinha pressas, como um bicho! Me agarrou, me mordeu e começou a chupar meu sangue!
Nadine - Presas? Chupar sangue? Igual aos vampiros dos filmes?
John - Sim, exatamente como os vampiros dos filmes...
Enquanto eles tentavam entender o que havia acontecido, ouviu-se o barulho de um carro ligando na garagem e saindo correndo do local.
John - Vamos logo sair daqui, isso vai estar cheio de policiais daqui a pouco!
Quando eles alcançaram o lado externo da residência, Louis deu partida no carro e saiu em perseguição ao outro carro, seguindo-o por alguns quarteirões.
Kate - O que o Louis tá fazendo indo sozinho atrás do Karl? Será que ele perdeu o juízo?
Matt - Não sei, mas vamos sair logo daqui.
John ligou o outro carro e todos saíram atrás dos outros veículos. Louis perdeu Karl em um cruzamento, onde foi forçado a parar.
Karl era um ótimo piloto, dificilmente Louis o pegaria.
Juntos novamente, todos concordaram em finalmente ir atrás do tal Antoine Savoy no Mercado Francês.
Chegando lá, todos se espantaram com um lugar que, mesmo do meio da noite poderia estar tão cheio.
O mercado era constituído de duas galerias extensas, repletas de lojas, bares e etc...
Sem saber com encontrariam a loja do Savoy, o se espalhou e começou a procurar...
Kate então avistou uma adega com o nome de "Lord's" e chamou todos para ver. Ryan olhou para a loja com um brilho diferente nos olhos e foi o primeiro a entrar no local e ir em direção à balconista.
Natasha - Boa noite, meu nome é Natasha. Como posso ajudá-lo?
Ryan - Kraig... Era um bom homem!
Kate - Gente, eu tô lembrando aqui agora! Ryan quem era aquele outro homem que estava com vocês dois no carro quando me trouxeram para cá?
Ryan - Eu também não o conheço.
Kate - Eu me lembro onde a gente deixou ele. Vamos lá tirar isso a limpo agora.
John - Calma, primeiro vamos terminar o que viemos fazer aqui.
Nada de relevante foi encontrado. Essa viagem teria sido em vão se não fosse o fato da Kate ter se lembrado do terceiro homem envolvido em seu sequestro. Voltando para a cidade, todos foram obrigados a seguirem suas rotinas de trabalho e estudo. John em seu serviço rotineiro na viatura, Kate dando suas aulas, Matt cuidando de sua oficina, Nadine estudando, Louis se escondendo devido à ameaça sofrida no dia anterior e o Ryan a toa. Ryan parecia cada vez mais sem chão. Desorientado, parecia não ter mais pra onde ir.
Ao cair da noite, todos se reuniram na casa de John, que a essa altura já havia virado um refúgio, bem como um centro de operações para o grupo.
O grupo se dividiu entre os dois carros. Assim, seguiram na cidade por pouco mais de meia hora, parando os carros em frente à casa apontada por Kate como sendo do homem, que se chamava Karl, segundo Ryan.
Era uma casa comum, dois andares, garagem, jardim e etc...
Louis decidiu ficar no carro pesquisando algo sobre a Prole de Belial na internet.
Como de costume, John foi caminhando na frente, com a arma sempre em condições de disparo. Ao se aproximar, ele percebeu que a porta de entrada estava entreaberta, possibilitando-o ver através da fenda que se formava no vão da porta aberta, notando uma luz refletida na parede, como se fosse de uma televisão ligada do outro lado do cômodo.
Ele resolveu portanto, tocar campainha para anunciar sua presença, na intenção de evitar um embate desnecessário. Quando não obteve respostas, John optou por chamar pelo nome Karl.
Nenhuma resposta foi ouvida, então eles resolveram entrar na casa, deparando-se em uma sala de vídeo à direita da casa, com um corpo caído, nú, prostrado no chão, caído de barriga para baixo em frente a uma filmadora e uma televisão.
Kate - Esse é o Karl! Mas o que será que aconteceu aqui?
John, checando o pulso e a respiração de Karl, constatou que o mesmo já estava sem vida e que não havia morrido a muito tempo.
Matt ligou a câmera e todos ficaram assombrados com o que presenciaram na gravação. Karl ligou a câmera. Logo depois a campainha toca e ele vai atender. Ele começa a conversar, como se alguém estivesse ao seu lado.
Karl - Eu tava doido pra te ver de novo, vamos começar logo, eu tô ansioso.
Em seguida começa a tirar a roupa e se mover como se tivesse abraçando e beijando alguém. Momentos depois, ele inicia movimentos que indicam estar realizando ato sexual.
Kate - O que este pervertido está fazendo? Será que ele é louco? Será que ele tá drogado?
A gravação termina de forma ainda mais estranha. Ele fica de pé, de frente para a câmera, vira o pescoço de lado faz uma expressão de prazer muito maior do que a que estava mostrando até então. Para espanto ainda maior de todos, começou a pingar sangue da lateral do pescoço dele, como se tivesse sido perfurado. Logo em seguida, ele cai ao chão. No fim da filmagem, surge o rosto de uma mulher de cabelos negros e encaracolados, pele branca e a boca manchada de sangue. A gravação é interrompida logo em seguida.
O vídeo é repassado mais algumas vezes e o grupo se certifica de que Karl não possuía marcas no pescoço antes de começar a sangrar.
John pega a fita da câmera e sai da sala logo em seguida.
John - Gente, rápido, vão até o segundo andar e vejam se conseguem encontrar alguma coisa. Eu vou terminar de procurar aqui embaixo.
Enquanto Kate se desloca para o segundo andar, acha uma maleta no canto de um dos sofás, pega e a abre.
Kate - Olha gente, uma maleta, será que é a mesma maleta que o Louis perdeu?
A maleta estava vazia, exceto por um papel com o telefone de um tal de Jackson, escrito a mão. Ela pega a maleta, decora o telefone para anotar mais tarde, longe dos outros e segue para o segundo andar.
John permanece sozinho no primeiro andar e vai em direção à cozinha, passando pela sala de estar. Não encontra nada de relevante na cozinha e volta para a sala de estar, indo em direção às escadas de acesso ao segundo andar. Sem que ele pudesse perceber, Karl se aproximou dele, parando bem em frente, face a face com ele. John se preparou para outro disparo, quando Karl abriu sua boca, revelando presas como as de um vampiro dos filmes de terror.
Karl parecia um monstro incontrolado, sedento por sangue, veio para cima de John, não dando tempo para que ele pudesse usar sua arma ou gritar para pedir ajuda. A adrenalina tomou conta de John, que lutava para de soltar dos braços de Karl que o seguravam fortemente. Em seguida, a adrenalina de John foi substituída por uma sensação singular e repentina de prazer, quando Karl cravou suas presas no pescoço dele e começou a se alimentar de seu sangue. Essa sensação não durou muito tempo e John, logo em seguida percebeu suas forças se esvaindo enquanto ele tinha seu sangue absorvido por aquilo que ele acreditava até então se tratar de um ser humano. Como um último recurso diante da fraqueza que ele começara a sentir, John juntou suas últimas forças e conseguiu se soltar, empurrando Karl contra o chão, e realizando em seguida um disparo.
Outro disparo se seguiu e John começou e se acalmar. No momento que os demais chegaram, John desviou seu olhar para eles, descuidando por alguns instantes de seu alvo. Esses instantes foram suficientes para que Karl simplesmente desaparecesse.
Matt - O que foi isso?
John - O Karl, ele me mordeu!
Kate - Mas o Karl estava morto!
John - Eu sei disso. Mas ele me agarrou. Ele tinha pressas, como um bicho! Me agarrou, me mordeu e começou a chupar meu sangue!
Nadine - Presas? Chupar sangue? Igual aos vampiros dos filmes?
John - Sim, exatamente como os vampiros dos filmes...
Enquanto eles tentavam entender o que havia acontecido, ouviu-se o barulho de um carro ligando na garagem e saindo correndo do local.
John - Vamos logo sair daqui, isso vai estar cheio de policiais daqui a pouco!
Quando eles alcançaram o lado externo da residência, Louis deu partida no carro e saiu em perseguição ao outro carro, seguindo-o por alguns quarteirões.
Kate - O que o Louis tá fazendo indo sozinho atrás do Karl? Será que ele perdeu o juízo?
Matt - Não sei, mas vamos sair logo daqui.
John ligou o outro carro e todos saíram atrás dos outros veículos. Louis perdeu Karl em um cruzamento, onde foi forçado a parar.
Karl era um ótimo piloto, dificilmente Louis o pegaria.
Juntos novamente, todos concordaram em finalmente ir atrás do tal Antoine Savoy no Mercado Francês.
Chegando lá, todos se espantaram com um lugar que, mesmo do meio da noite poderia estar tão cheio.
O mercado era constituído de duas galerias extensas, repletas de lojas, bares e etc...
Sem saber com encontrariam a loja do Savoy, o se espalhou e começou a procurar...
Kate então avistou uma adega com o nome de "Lord's" e chamou todos para ver. Ryan olhou para a loja com um brilho diferente nos olhos e foi o primeiro a entrar no local e ir em direção à balconista.
Natasha - Boa noite, meu nome é Natasha. Como posso ajudá-lo?
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Caminhos Cruzados - Prólogo (parte 3) - 24/10/2010
Ryan pronuncia as primeiras palavras do ritual em uma língua desconhecida por todos.
Um barulho alto vindo de fora do galpão, seguido do som do alarme do carro, indica que algo acertou fortemente o mesmo, deixando todos ainda mais apreensivos.
Ryan não se distrai e termina a primeira parte do ritual.
O Martelo surge dentro do pentagrama de sal, bem na frente do Matt. Imediatamente riam grita:
Atira nele John! Atira!
E ele assim o faz, acerca um tiro no fantasma que desaparece, deixando aquela fumaça escura característica flutuando pelo espaço dentro do pentagrama. Sem ter para onde correr, ele fica preso do círculo. Mais uma palavra estranha pronunciada por Ryan e aquela fumaça invade Matt por todos os poros de seu corpo, fazendo-o se contorcer de dor.
Ryan - Concentrem-se, não temos tempo a perder!
Iniciando a segunda parte do ritual, Ryan profere mais algumas palavras que parecem incomodar Matt, que agora possuído não tem mais consciência do ambiente que o cerca.
Mais alguns minutos e Kate para de ler sua parte, fazendo o Martelo ganhar forte e diminuindo as forças de Ryan. Olhando para a garota, Ryan vê que ela está abatida, pasma e espantada com o que está ocorrendo ali.
Ryan- Kate, você precisa se concentrar! Sem você eu não vou conseguir! Vamos, rápido! Não temos tempo a perder!
Ela então respira fundo e mostrando determinação diz:
Vamos mandar esse bicho pro inferno!
A força do Martelo é tanta que ele começa a causar ferimentos no corpo do Matt, como se garras afiadas o cortassem de dentro para fora.
Ryan se mostra cansado e abatido depois de mais alguns minutos nessa "batalha espiritual" e dessa vez Kate dá forças a ele:
Kate - Vamos lá Ryan! Já chegamos até aqui, não vamos desistir agora!
John também começa a apresentar sinais de cansaço por estar apontando a arma na direção no Matt a tanto tempo. Manter a visada em um alvo por tanto tempo exige um esforço intenso.
Mais alguns minutos e uma última palavra é pronunciada, em uma perfeita sincronia orquestrada por Ryan e seguida magnificamente por Kate. Matt cai desacordado, sendo apoiado por John antes mesmo de chegar ao chão.
John - E agora Ryan? Terminou?
Ryan - Não sei, acho que sim! Vamos tentar logo sair desse lugar!
Saindo correndo do galpão em direção ao carro, com os primeiros indícios de que o sol tomaria o lugar da lua mais uma vez em um novo dia que se iniciava, eles se assustaram ao ver que o veículo estava com a parte frontal esmagada e que não havia sobrado nada do motor além de destroços.
Todos resolveram tentar mais uma vez sair do local. Foram o mais rápido que puderam, mesmo com o Matt desacordado sendo carregado por John e Kate e o Ryan extremamente cansado e enfraquecido sendo conduzido com a ajuda de Kaill.
Todos se encheram de esperança e alívio quando viram finalmente ali a estrada que outrora não existira. Uma estrada de terra que seguia por aproximadamente meio quilometro. De onde eles estavam já era possível ver a estrada.
Enfim todo esse pesadelo estava acabado...
Um barulho alto vindo de fora do galpão, seguido do som do alarme do carro, indica que algo acertou fortemente o mesmo, deixando todos ainda mais apreensivos.
Ryan não se distrai e termina a primeira parte do ritual.
O Martelo surge dentro do pentagrama de sal, bem na frente do Matt. Imediatamente riam grita:
Atira nele John! Atira!
E ele assim o faz, acerca um tiro no fantasma que desaparece, deixando aquela fumaça escura característica flutuando pelo espaço dentro do pentagrama. Sem ter para onde correr, ele fica preso do círculo. Mais uma palavra estranha pronunciada por Ryan e aquela fumaça invade Matt por todos os poros de seu corpo, fazendo-o se contorcer de dor.
Ryan - Concentrem-se, não temos tempo a perder!
Iniciando a segunda parte do ritual, Ryan profere mais algumas palavras que parecem incomodar Matt, que agora possuído não tem mais consciência do ambiente que o cerca.
Mais alguns minutos e Kate para de ler sua parte, fazendo o Martelo ganhar forte e diminuindo as forças de Ryan. Olhando para a garota, Ryan vê que ela está abatida, pasma e espantada com o que está ocorrendo ali.
Ryan- Kate, você precisa se concentrar! Sem você eu não vou conseguir! Vamos, rápido! Não temos tempo a perder!
Ela então respira fundo e mostrando determinação diz:
Vamos mandar esse bicho pro inferno!
A força do Martelo é tanta que ele começa a causar ferimentos no corpo do Matt, como se garras afiadas o cortassem de dentro para fora.
Ryan se mostra cansado e abatido depois de mais alguns minutos nessa "batalha espiritual" e dessa vez Kate dá forças a ele:
Kate - Vamos lá Ryan! Já chegamos até aqui, não vamos desistir agora!
John também começa a apresentar sinais de cansaço por estar apontando a arma na direção no Matt a tanto tempo. Manter a visada em um alvo por tanto tempo exige um esforço intenso.
Mais alguns minutos e uma última palavra é pronunciada, em uma perfeita sincronia orquestrada por Ryan e seguida magnificamente por Kate. Matt cai desacordado, sendo apoiado por John antes mesmo de chegar ao chão.
John - E agora Ryan? Terminou?
Ryan - Não sei, acho que sim! Vamos tentar logo sair desse lugar!
Saindo correndo do galpão em direção ao carro, com os primeiros indícios de que o sol tomaria o lugar da lua mais uma vez em um novo dia que se iniciava, eles se assustaram ao ver que o veículo estava com a parte frontal esmagada e que não havia sobrado nada do motor além de destroços.
Todos resolveram tentar mais uma vez sair do local. Foram o mais rápido que puderam, mesmo com o Matt desacordado sendo carregado por John e Kate e o Ryan extremamente cansado e enfraquecido sendo conduzido com a ajuda de Kaill.
Todos se encheram de esperança e alívio quando viram finalmente ali a estrada que outrora não existira. Uma estrada de terra que seguia por aproximadamente meio quilometro. De onde eles estavam já era possível ver a estrada.
Enfim todo esse pesadelo estava acabado...
domingo, 24 de outubro de 2010
Caminhos Cruzados - Capítulo 1 - Rosa Maria (parte 1) - 24/10/2010
Enfim na estrada!
O nascer do sol nunca foi tão bem recebido por eles. Matt não demorou muito até recobrar a consciência e se certificar que tudo enfim teria acabado.
Agora sabiam exatamente onde estavam. Estavam na estrada de acesso para a zona oeste da cidade de Nova Orleans, uns trinta quilômetros os separavam da cidade. A saída era pedir carona.
Por sorte, após alguns minutos uma minivan se aproximou.
Matt- Olha lá, tem um carro vindo!
John - Calma, ele não vai dar carona pra um bando de pessoas machucadas e maltrapilhas.
Kate - Gente, esconde que eu vou pedir carona sozinha.
Se posicionando a beira da estrada, Kate sinalizou para o carro, desesperada...
Nadine - Olha ali, uma mulher toda suja e machucada! O que será que houve com ela?
Louis - Não sei Nadine. Coisa boa não deve ser! E isso não é problema nosso. Vamos embora!
Nadine - Como assim, "vamos embora"? Eu sou médica! É meu dever socorrer alguém ferido, não importam as circunstâncias! Vou parar o carro e ver o que está acontecendo.
Então Nadine parou o carro e desceu para ver como Kate estava.
Nadine - Tudo bem, eu sou médica. O que houve com você?
Kate - Nada, só leva a gente daqui, por favor!
Nadine - A gente quem?
Naquele momento, todos saíram de onde estavam escondidos e pediram carona até Nova Orleans. Nadine viu que um dos homens estava armado e não teve escolhas. Com medo, ela ofereceu carona para todos e eles começaram a entrar no carro, rapidamente.
Kaill - Eu não vou com vocês! Ainda tenho coisas a fazer por aqui.
Após dizer isso, Kaill virou as costas e voltou ao lugar que todos os outros fugiram e desejam nunca mais ter que voltar. Sua reação foi recebida com espanto por todos. Matt tentou argumentar a fim de impedir que ele fosse mas foi impedido por John.
Durante o trajeto, as apresentações foram feitas:
Nadine - Meu nome é Nadine e esse é o Louis, meu irmão. Nós moramos em uma fazendo aqui perto. Eu estou terminando o curso de medicina na Universidade de Tulane.
Louis - Eu ganho a vida mexendo em computadores.
Louis estava meio resistente em conversar com os estranhos. Não era pra menos, todos com cara de cansados, machucados, sujos e alguns com sangue por toda a roupa.
John - Eu sei que vocês estão assustados, mas tá tudo bem! Eu sou policial e nós fomos sequestrados. Por sorte conseguimos fugir.
Mesmo sabendo que eles não acreditariam, John sentiu a necessidade de dar uma resposta àqueles dois que foram praticamente forçados a ajudá-los.
Após mais alguns minutos, Ryan resolveu falar:
Ryan - Eu tenho que contar algumas coisas pra vocês!
John cutucou em seu braço, impedindo-o de falar na frente dos estranhos, o que fez o Ryan completar dizendo:
Ryan - Vou à igreja Corpus Christi hoje a noite! Quero assistir o culto das vinte horas!
Na entrada de Nova Orleans, Nadine parou no Campus de Tulane, desceu do carro e deu as chaves pro Louis.
John - Louis, te atrapalha muito deixar a gente na delegacia em Terrytown?
Louis - Não, vamos lá.
Na delegacia, enquanto todos trocavam telefones antes de dirigirem-se a seus respectivos locais de trabalho, Louis se lembrou de um compromisso, olhou no relógio e disse estar atrasado. Imediatamente saiu correndo para fora da delegacia, em direção ao carro, rodou alguns quarteirões até se certificar que não tinha sido seguido, parou o carro e foi recontar um dinheiro que trouxe de casa. De inicio, ele não encontrou a mala contendo o dinheiro, então começou a vasculhar todo o interior do veículo. Não encontrando sua mala ele voltou à delegacia para tirar satisfação com os outros. Chegando lá, todos já tinham ido embora, com exceção de John, que estava em serviço.
Louis - John, roubaram alguma coisa minha e só pode ter sido alguém entre vocês, porque eu deixei no carro, onde vocês estavam.
John - Calma rapaz, não vá acusando os outros assim. Eu posso ver com eles, mas não tenho como te garantir nada.
O que foi que você perdeu?
Louis - Uma mala!
John - O que tinha dentro dela?
Louis - Eu não posso falar, só encontre minha mala. Minha vida depende disso!
John - Se você não me falar o que tinha na mala eu não posso te ajudar!
Louis - Apenas procure por ela.
Os dois trocaram telefones e John ficou de tentar encontrar alguma coisa a respeito do objeto. Louis entrou no carro e saiu em direção ao centro da cidade, onde havia marcado de deixar o dinheiro com um homem.
Louis - Olá Jackson! Tudo bem?
Jackson - Vai ficar tudo bem depois que você entregar o meu dinheiro.
Louis - Então cara, eu tive um problema com o dinhe....
Antes que o Louis pudesse se explicar, aquele homem todo estilo motoqueiro bad boy o pegou pelo colarinho e o erguei do chão.
Jackson - Não me diga que não arrumou meu dinheiro!
Louis - Calma, eu arrumei sim! Me coloca no chão!
Jackson colocou Louis no chão e ele começou a inventar qualquer história para tentar ganhar tempo.
Louis - Eu estou com o seu dinheiro! Só tive problemas de extravio!
Jackson - Extravio? Você tem até amanhã ao meio dia para me arrumar esse dinheiro ou eu vou extraviar você deste mundo.
As ameaças pareciam ser sinceras, vindas daquele motoqueiro de estatura mediana, cara de mau e força física incompatível com seu tamanho.
Após a ameaça, Jackson montou em sua Harley Davidson e saiu cortando os carros na avenida, desaparecendo instantes mais tarde.
Mais tarde, Louis ligou para John na esperança quase nula de obter alguma informação. Esta esperança se esfacelou com a resposta negativa de John.
Louis seguiu para casa voltando no início da noite para buscar Nadine, como combinado. Assim que deixou Nadine em casa, Louis se preparou para sair. Ele havia se lembrado da igreja mencionada pelo Ryan durante a conversa na minivan. Nadine percebeu que havia algo errado nas reações de seu irmão e começou a indagar:
Nadine - Onde você vai estranho desse jeito?
Louis - Tenho algo a resolver!
Nadine - Eu vou com você!
Louis - Não vai não!
Nadine - Você escolhe, ou vamos os dois no seu carro para evitar de sair com os dois ou eu vou te seguir no meu por onde você for!
Louis - Tudo bem, eu te levo. Mas você não vai me perguntar absolutamente nada. Entendeu?
Nadine balançou a cabeça de forma afirmativa e assim eles seguiram até a igreja.
Kate foi a primeira a chegar, assim sendo, entrou e começou a assistir o culto. Logo após ela chegar, Ryan chegou e também começou a assistir o culto que estava apenas iniciando.
Cerca de cinco minutos mais tarde, John chegou em seu carro. Ainda dava para ele assistir boa parte do culto, mas ele preferiu esperar lá fora, afinal o objetivo dele hoje não era falar com DEUS.
Matt chegou em sua moto quase no final do culto, quase que simultaneamente com Nadine e Louis. Todos esses aguardaram ao lado de fora enquanto a celebração ao cristianismo acontecia. Tudo normal até então. Após o término do culto, Kate viu Ryan se levantar e caminhar na direção do padre. Eles trocaram algumas palavras e foram para uma sala localizada atrás do altar. Ao lado de fora da sala ficou um homem de cerca de um metro de noventa de altura. Uma pilha de músculo que parecia fazer a segurança do padre.
Kate resolveu então esperar ao lado de fora, junto com os outros.
Poucos minutos se passaram até que Ryan deixou a igreja. John o encarou durante todo o percurso, até que Ryan passou ao seu lado e simplesmente o ignorou. John então o chamou em um canto, longe dos outros e perguntou:
John - Então Ryan, o que você tem a nos dizer sobre isso?
Ryan - Eu não tenho nada a dizer!
John - Você nos chamou aqui! Deve ter algo a dizer. Você nos deve respostas!
Ryan novamente disse que não tinha nada a dizer e ameaçou ir embora. John então o pegou pelo braço, apertando violentamente e chamando a atenção de todos.
John - Vamos Ryan! Começa a falar, logo!
Com a mesma violência, Ryan puxou seu braço e os dois começaram a se encarar...
Padre Marrow - Chega! Não admito brigas na porta da casa de DEUS! Vamos, entrem todos. Tenho coisas a conversar.
Ryan - Mas padre...
Padre Marrow - Já chega Ryan.
Louis - A Nadine e eu vamos aguardar aqui fora, afinal não temos nada a ver com esse problema. Meu assunto com eles é outro.
Padre Marrow - Vocês os tiraram de lá e com isso estão envolvidos também, portanto vamos entrar todos.
Todos entraram na sala onde antes Ryan tinha ido sozinho com o padre e ficado por alguns minutos. Tratava-se de uma sala de reuniões, com uma mesa redonda, cortinas vermelhas e uma imagem de Jesus Cristo crucificado a qual o padre fez questão que todos mostrassem reverência ao beijá-la.
Padre Marrow - Primeiramente deixem eu me apresentar, me chamo John Marrow e a muito tempo sou o responsável pelos cultos noturnos nessa igreja. Celebro sempre o culto das vinte horas e o culto da meia noite. O Ryan me contou tudo o que aconteceu com vocês.
A Prole de Belial, cujo símbolo vocês viram, é um grupo de arruaceiros que se contenta em fazer bagunça e matar tanto quanto podem. Eu não acredito que eles tenham armado isso sozinhos. Recentemente, eu tive informação de que uma mulher, conhecida no nosso meio como Mary estava ligada à Prole de Belial com planos em comum. Não posso precisar ao certo se isso tem ligação direta com vocês, mas eu sei que a Prole não desiste de suas presas e faz de tudo para eliminá-las. Portanto tomem cuidado, a Prole é perigosa e a Mary mais ainda.
John - Onde podemos encontrar essa tal de Mary?
Padre Marrow - Tem um homem que sabe onde encontrá-la, mas não sei se ele vai recebê-los.
John - Me dá um contato dele! Nome telefone ...
Padre Marrow - O nome dele é Antony Savoy e ele pode ser encontrado a noite no mercado francês. Dificilmente ele estará disponível e ainda assim eu duvido que ele se disporia a ajudá-los.
Kate percebeu naquele momento, que Ryan engoliu seco a notícia do padre e que se mostrou bastante espantado com a revelação, como se ele conhecesse esse tal de Antony Savoy e soubesse que ele não era boa coisa.
Antes de terminar a reunião, o padre disse que Savoy é conhecido como "O Lord do French Quarter".
John imaginou que esse nome pudesse vir de algum criminoso forte e influente como um possível mafioso, mas era cedo para tirar conclusões precipitadas.
John propôs que todos voltassem ao galpão para averiguar melhor o local, mas isso seria feito durante o dia. Receosos mas de acordo, ficou tratado que todos iriam pra lá na manhã seguinte. John propôs que todos dormissem em sua casa, pois juntos eles teriam mais chances de se defender. Todos concordaram e eles se revezaram em quartos de hora para dormir e vigiar o local.
Pela manhã, eles se dividiram nos carros do John e do Louis e foram de volta aquele lugar que com certeza marcou suas vidas para sempre.
Tudo parecia normal. Eles pararam o carro antes da casa incendiada e seguiram a pé até avistar de longe o corpo do homem morto pelo Chicote...
O nascer do sol nunca foi tão bem recebido por eles. Matt não demorou muito até recobrar a consciência e se certificar que tudo enfim teria acabado.
Agora sabiam exatamente onde estavam. Estavam na estrada de acesso para a zona oeste da cidade de Nova Orleans, uns trinta quilômetros os separavam da cidade. A saída era pedir carona.
Por sorte, após alguns minutos uma minivan se aproximou.
Matt- Olha lá, tem um carro vindo!
John - Calma, ele não vai dar carona pra um bando de pessoas machucadas e maltrapilhas.
Kate - Gente, esconde que eu vou pedir carona sozinha.
Se posicionando a beira da estrada, Kate sinalizou para o carro, desesperada...
Nadine - Olha ali, uma mulher toda suja e machucada! O que será que houve com ela?
Louis - Não sei Nadine. Coisa boa não deve ser! E isso não é problema nosso. Vamos embora!
Nadine - Como assim, "vamos embora"? Eu sou médica! É meu dever socorrer alguém ferido, não importam as circunstâncias! Vou parar o carro e ver o que está acontecendo.
Então Nadine parou o carro e desceu para ver como Kate estava.
Nadine - Tudo bem, eu sou médica. O que houve com você?
Kate - Nada, só leva a gente daqui, por favor!
Nadine - A gente quem?
Naquele momento, todos saíram de onde estavam escondidos e pediram carona até Nova Orleans. Nadine viu que um dos homens estava armado e não teve escolhas. Com medo, ela ofereceu carona para todos e eles começaram a entrar no carro, rapidamente.
Kaill - Eu não vou com vocês! Ainda tenho coisas a fazer por aqui.
Após dizer isso, Kaill virou as costas e voltou ao lugar que todos os outros fugiram e desejam nunca mais ter que voltar. Sua reação foi recebida com espanto por todos. Matt tentou argumentar a fim de impedir que ele fosse mas foi impedido por John.
Durante o trajeto, as apresentações foram feitas:
Nadine - Meu nome é Nadine e esse é o Louis, meu irmão. Nós moramos em uma fazendo aqui perto. Eu estou terminando o curso de medicina na Universidade de Tulane.
Louis - Eu ganho a vida mexendo em computadores.
Louis estava meio resistente em conversar com os estranhos. Não era pra menos, todos com cara de cansados, machucados, sujos e alguns com sangue por toda a roupa.
John - Eu sei que vocês estão assustados, mas tá tudo bem! Eu sou policial e nós fomos sequestrados. Por sorte conseguimos fugir.
Mesmo sabendo que eles não acreditariam, John sentiu a necessidade de dar uma resposta àqueles dois que foram praticamente forçados a ajudá-los.
Após mais alguns minutos, Ryan resolveu falar:
Ryan - Eu tenho que contar algumas coisas pra vocês!
John cutucou em seu braço, impedindo-o de falar na frente dos estranhos, o que fez o Ryan completar dizendo:
Ryan - Vou à igreja Corpus Christi hoje a noite! Quero assistir o culto das vinte horas!
Na entrada de Nova Orleans, Nadine parou no Campus de Tulane, desceu do carro e deu as chaves pro Louis.
John - Louis, te atrapalha muito deixar a gente na delegacia em Terrytown?
Louis - Não, vamos lá.
Na delegacia, enquanto todos trocavam telefones antes de dirigirem-se a seus respectivos locais de trabalho, Louis se lembrou de um compromisso, olhou no relógio e disse estar atrasado. Imediatamente saiu correndo para fora da delegacia, em direção ao carro, rodou alguns quarteirões até se certificar que não tinha sido seguido, parou o carro e foi recontar um dinheiro que trouxe de casa. De inicio, ele não encontrou a mala contendo o dinheiro, então começou a vasculhar todo o interior do veículo. Não encontrando sua mala ele voltou à delegacia para tirar satisfação com os outros. Chegando lá, todos já tinham ido embora, com exceção de John, que estava em serviço.
Louis - John, roubaram alguma coisa minha e só pode ter sido alguém entre vocês, porque eu deixei no carro, onde vocês estavam.
John - Calma rapaz, não vá acusando os outros assim. Eu posso ver com eles, mas não tenho como te garantir nada.
O que foi que você perdeu?
Louis - Uma mala!
John - O que tinha dentro dela?
Louis - Eu não posso falar, só encontre minha mala. Minha vida depende disso!
John - Se você não me falar o que tinha na mala eu não posso te ajudar!
Louis - Apenas procure por ela.
Os dois trocaram telefones e John ficou de tentar encontrar alguma coisa a respeito do objeto. Louis entrou no carro e saiu em direção ao centro da cidade, onde havia marcado de deixar o dinheiro com um homem.
Louis - Olá Jackson! Tudo bem?
Jackson - Vai ficar tudo bem depois que você entregar o meu dinheiro.
Louis - Então cara, eu tive um problema com o dinhe....
Antes que o Louis pudesse se explicar, aquele homem todo estilo motoqueiro bad boy o pegou pelo colarinho e o erguei do chão.
Jackson - Não me diga que não arrumou meu dinheiro!
Louis - Calma, eu arrumei sim! Me coloca no chão!
Jackson colocou Louis no chão e ele começou a inventar qualquer história para tentar ganhar tempo.
Louis - Eu estou com o seu dinheiro! Só tive problemas de extravio!
Jackson - Extravio? Você tem até amanhã ao meio dia para me arrumar esse dinheiro ou eu vou extraviar você deste mundo.
As ameaças pareciam ser sinceras, vindas daquele motoqueiro de estatura mediana, cara de mau e força física incompatível com seu tamanho.
Após a ameaça, Jackson montou em sua Harley Davidson e saiu cortando os carros na avenida, desaparecendo instantes mais tarde.
Mais tarde, Louis ligou para John na esperança quase nula de obter alguma informação. Esta esperança se esfacelou com a resposta negativa de John.
Louis seguiu para casa voltando no início da noite para buscar Nadine, como combinado. Assim que deixou Nadine em casa, Louis se preparou para sair. Ele havia se lembrado da igreja mencionada pelo Ryan durante a conversa na minivan. Nadine percebeu que havia algo errado nas reações de seu irmão e começou a indagar:
Nadine - Onde você vai estranho desse jeito?
Louis - Tenho algo a resolver!
Nadine - Eu vou com você!
Louis - Não vai não!
Nadine - Você escolhe, ou vamos os dois no seu carro para evitar de sair com os dois ou eu vou te seguir no meu por onde você for!
Louis - Tudo bem, eu te levo. Mas você não vai me perguntar absolutamente nada. Entendeu?
Nadine balançou a cabeça de forma afirmativa e assim eles seguiram até a igreja.
Kate foi a primeira a chegar, assim sendo, entrou e começou a assistir o culto. Logo após ela chegar, Ryan chegou e também começou a assistir o culto que estava apenas iniciando.
Cerca de cinco minutos mais tarde, John chegou em seu carro. Ainda dava para ele assistir boa parte do culto, mas ele preferiu esperar lá fora, afinal o objetivo dele hoje não era falar com DEUS.
Matt chegou em sua moto quase no final do culto, quase que simultaneamente com Nadine e Louis. Todos esses aguardaram ao lado de fora enquanto a celebração ao cristianismo acontecia. Tudo normal até então. Após o término do culto, Kate viu Ryan se levantar e caminhar na direção do padre. Eles trocaram algumas palavras e foram para uma sala localizada atrás do altar. Ao lado de fora da sala ficou um homem de cerca de um metro de noventa de altura. Uma pilha de músculo que parecia fazer a segurança do padre.
Kate resolveu então esperar ao lado de fora, junto com os outros.
Poucos minutos se passaram até que Ryan deixou a igreja. John o encarou durante todo o percurso, até que Ryan passou ao seu lado e simplesmente o ignorou. John então o chamou em um canto, longe dos outros e perguntou:
John - Então Ryan, o que você tem a nos dizer sobre isso?
Ryan - Eu não tenho nada a dizer!
John - Você nos chamou aqui! Deve ter algo a dizer. Você nos deve respostas!
Ryan novamente disse que não tinha nada a dizer e ameaçou ir embora. John então o pegou pelo braço, apertando violentamente e chamando a atenção de todos.
John - Vamos Ryan! Começa a falar, logo!
Com a mesma violência, Ryan puxou seu braço e os dois começaram a se encarar...
Padre Marrow - Chega! Não admito brigas na porta da casa de DEUS! Vamos, entrem todos. Tenho coisas a conversar.
Ryan - Mas padre...
Padre Marrow - Já chega Ryan.
Louis - A Nadine e eu vamos aguardar aqui fora, afinal não temos nada a ver com esse problema. Meu assunto com eles é outro.
Padre Marrow - Vocês os tiraram de lá e com isso estão envolvidos também, portanto vamos entrar todos.
Todos entraram na sala onde antes Ryan tinha ido sozinho com o padre e ficado por alguns minutos. Tratava-se de uma sala de reuniões, com uma mesa redonda, cortinas vermelhas e uma imagem de Jesus Cristo crucificado a qual o padre fez questão que todos mostrassem reverência ao beijá-la.
Padre Marrow - Primeiramente deixem eu me apresentar, me chamo John Marrow e a muito tempo sou o responsável pelos cultos noturnos nessa igreja. Celebro sempre o culto das vinte horas e o culto da meia noite. O Ryan me contou tudo o que aconteceu com vocês.
A Prole de Belial, cujo símbolo vocês viram, é um grupo de arruaceiros que se contenta em fazer bagunça e matar tanto quanto podem. Eu não acredito que eles tenham armado isso sozinhos. Recentemente, eu tive informação de que uma mulher, conhecida no nosso meio como Mary estava ligada à Prole de Belial com planos em comum. Não posso precisar ao certo se isso tem ligação direta com vocês, mas eu sei que a Prole não desiste de suas presas e faz de tudo para eliminá-las. Portanto tomem cuidado, a Prole é perigosa e a Mary mais ainda.
John - Onde podemos encontrar essa tal de Mary?
Padre Marrow - Tem um homem que sabe onde encontrá-la, mas não sei se ele vai recebê-los.
John - Me dá um contato dele! Nome telefone ...
Padre Marrow - O nome dele é Antony Savoy e ele pode ser encontrado a noite no mercado francês. Dificilmente ele estará disponível e ainda assim eu duvido que ele se disporia a ajudá-los.
Kate percebeu naquele momento, que Ryan engoliu seco a notícia do padre e que se mostrou bastante espantado com a revelação, como se ele conhecesse esse tal de Antony Savoy e soubesse que ele não era boa coisa.
Antes de terminar a reunião, o padre disse que Savoy é conhecido como "O Lord do French Quarter".
John imaginou que esse nome pudesse vir de algum criminoso forte e influente como um possível mafioso, mas era cedo para tirar conclusões precipitadas.
John propôs que todos voltassem ao galpão para averiguar melhor o local, mas isso seria feito durante o dia. Receosos mas de acordo, ficou tratado que todos iriam pra lá na manhã seguinte. John propôs que todos dormissem em sua casa, pois juntos eles teriam mais chances de se defender. Todos concordaram e eles se revezaram em quartos de hora para dormir e vigiar o local.
Pela manhã, eles se dividiram nos carros do John e do Louis e foram de volta aquele lugar que com certeza marcou suas vidas para sempre.
Tudo parecia normal. Eles pararam o carro antes da casa incendiada e seguiram a pé até avistar de longe o corpo do homem morto pelo Chicote...
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